Tudo (ou quase tudo) neste curta é ambiente.
Cenas esparsas de ambientes dominados pelo jazz. Declarações (traduzidas) de jazzistas conhecidos sobre Booker. O Edson Montenegro estrelando o próprio. Um garoto fazendo as vezes do próprio. A Cléo de Páris claramente como amante. A escolha dos anos parece arbitrária. Vamos para cá e para lá sem aviso. Ficamos perdidos? Não. Entramos no clima, nos vários climas desse assunto que é simplesmente um homem. O tal Booker Pittman. Que existiu. E que aparece bem ao final tocando com a (aparente) esposa - linda, carismática, uma negra maravilhosa. Mostra-se: Booker faleceu em 1969.
Mas está vivo.
Bela homenagem. Fico emocionado.
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