Da primeira vez que assisti a Gargólios, do Gerald (Thomas), na estréia, achei que não havia entendido. Alguns problemas aconteceram durante o espetáculo (a jovem pendurada, sangrando, passou mal duas vezes, as legendas estavam fora de sincronia, etc.) e um clima estranho parecia haver tomado conta do elenco - ou pelo menos assim eu percebi. De resto, entrei mudo e saí calado. Mas eu já havia combinado assistir novamente o espetáculo, com a Franciny e a Lulu. Minha opinião era de que o Gerald, como de praxe, iria mexer no resultado. Por isso, a opinião ficaria para depois. À la Kant, suspendi meu juízo.
Ontem assisti pela segunda vez ao espetáculo. E para minha surpresa muito pouco mudou. Então era isso mesmo. Lembro de que minha última imagem do palco foi ter visto o Gerald saindo orgulhoso. A Franciny disse meu nome a alguem da produção, pedindo para falar com o Gerald. Ele não iria atender, e não atendeu.
Lembro-me agora de Terra em trânsito, a peça dele com a Fabi (Fabiana Guglielmetti) que eu mais assisti (umas 10 vezes?) E da sensação de, a cada vez que o fazia, sentir/perceber/entender algo que havia passado batido. E da confortável sensação de crescer com a peça. É por isso que eu discordo desses que dizem que as peças do Gerald são incompreensíveis. Não é bem isso. Diria que são como vinho - com o tempo a gente sente melhor o sabor. Mas e como entender minha - e não só minha - insatisfação? O que teria acontecido?
Ocorreu que uma das muitas fãs incondicionais do Gerald - a Ezir Paiva - estava - nessa minha segunda ocasião - mais uma vez por lá. E eis que ela, com cultura de tirar o chapéu, ficou o tempo todo tentando me mostrar isso e aquilo na peça. E eis que então eu percebia, ao menos por uns instantes! A Ezir é mesmo - repetindo - de tirar o chapéu.
É fácil dizer "não entendi". Mais fácil ainda é dizer "não gostei". Ainda mais fácil "que merda". Mas nós, que trabalhamos com arte, sabemos desconfiar disso tudo. A arte congrega, dentre outros, esses raros fenômenos em que o menos pode realmente ser mais. Por isso temos sempre que desconfiar - dos outros e, mais importante, de nós mesmos. E como isso é difícil.
Agora, à peça.
Como o Gerald gosta de encenar gente presa em algum lugar. É isso o que vemos no palco. Superheróis que são super-de-nada - sub heróis - presos ao sofá-consultório de um Freud ele mesmo em crise. Um John Malkovich. Uma paródia de si e de todos os outros - presos que estão a um enredo em que o Gerald os colocou sem opção - a não ser repetirem o mantra da vez (I don't understand) - e sem saída. O mordomo Angus Brown é o único que parece de certa forma livre, e eis que ele quer dizer alguma coisa (sendo para isso sempre impedido - pela própria peça, pela trilha, pelos subheróis), que acaba não dizendo, afinal. Enquanto isso, a mulher que sangra desce, nua, pedindo para ser fodida, para realmente sofrer o sofrimento que os outros querem evitar. Há também momentos (dois?) em que o elenco acompanha, condoído (com a trilha do soldado caído), o nascimento, à la Macunaíma, desse "outro" que passa correndo, assume nomes e combinações incontáveis e indizíveis, e carrega uma flor caída - fugindo contudo, sem querer ser ajudado. Um garoto perdido em Nova Iorque. Uma tênue ligação - nossa - com nós mesmos. Fecha a peça a repetida tentativa dos nossos subheróis de se dizerem responsáveis por alguma saída nesse mundo assoberbado por iPads, iPods, e outras engenhocas - que eu ainda não tenho (que pena?).
Fechando. Gargólios, do Gerald, deixa uma impressão estranha no ar: soube eu o que aconteceu? Fui de alguma forma testemunha dessa louca viagem no palco? Em algo isso me atinge? Tem algo a ver conosco - platéia comportada de país incapacitado de seu desenvolvimento (mas crescer ele cresce, disso sabemos)? Ou a mensagem (?) está de alguma forma restrita à ponte aérea Nova Iorque - Londres? Que o Gerald se autoparodia, que parece andar em círculos, isso a gente vê. Mas saber, não se sabe. Fica-me contudo o olhar da garota ao meu lado, descrente de haver visto o que não queria ter visto. É o preço de todo artista que insiste em se jogar do precipício. Face ao que me rodeia, contudo, é colírio. Um colírio que arde um pouco, mas um colírio. De resto, I don't understand.
Ontem assisti pela segunda vez ao espetáculo. E para minha surpresa muito pouco mudou. Então era isso mesmo. Lembro de que minha última imagem do palco foi ter visto o Gerald saindo orgulhoso. A Franciny disse meu nome a alguem da produção, pedindo para falar com o Gerald. Ele não iria atender, e não atendeu.
Lembro-me agora de Terra em trânsito, a peça dele com a Fabi (Fabiana Guglielmetti) que eu mais assisti (umas 10 vezes?) E da sensação de, a cada vez que o fazia, sentir/perceber/entender algo que havia passado batido. E da confortável sensação de crescer com a peça. É por isso que eu discordo desses que dizem que as peças do Gerald são incompreensíveis. Não é bem isso. Diria que são como vinho - com o tempo a gente sente melhor o sabor. Mas e como entender minha - e não só minha - insatisfação? O que teria acontecido?
Ocorreu que uma das muitas fãs incondicionais do Gerald - a Ezir Paiva - estava - nessa minha segunda ocasião - mais uma vez por lá. E eis que ela, com cultura de tirar o chapéu, ficou o tempo todo tentando me mostrar isso e aquilo na peça. E eis que então eu percebia, ao menos por uns instantes! A Ezir é mesmo - repetindo - de tirar o chapéu.
É fácil dizer "não entendi". Mais fácil ainda é dizer "não gostei". Ainda mais fácil "que merda". Mas nós, que trabalhamos com arte, sabemos desconfiar disso tudo. A arte congrega, dentre outros, esses raros fenômenos em que o menos pode realmente ser mais. Por isso temos sempre que desconfiar - dos outros e, mais importante, de nós mesmos. E como isso é difícil.
Agora, à peça.
Como o Gerald gosta de encenar gente presa em algum lugar. É isso o que vemos no palco. Superheróis que são super-de-nada - sub heróis - presos ao sofá-consultório de um Freud ele mesmo em crise. Um John Malkovich. Uma paródia de si e de todos os outros - presos que estão a um enredo em que o Gerald os colocou sem opção - a não ser repetirem o mantra da vez (I don't understand) - e sem saída. O mordomo Angus Brown é o único que parece de certa forma livre, e eis que ele quer dizer alguma coisa (sendo para isso sempre impedido - pela própria peça, pela trilha, pelos subheróis), que acaba não dizendo, afinal. Enquanto isso, a mulher que sangra desce, nua, pedindo para ser fodida, para realmente sofrer o sofrimento que os outros querem evitar. Há também momentos (dois?) em que o elenco acompanha, condoído (com a trilha do soldado caído), o nascimento, à la Macunaíma, desse "outro" que passa correndo, assume nomes e combinações incontáveis e indizíveis, e carrega uma flor caída - fugindo contudo, sem querer ser ajudado. Um garoto perdido em Nova Iorque. Uma tênue ligação - nossa - com nós mesmos. Fecha a peça a repetida tentativa dos nossos subheróis de se dizerem responsáveis por alguma saída nesse mundo assoberbado por iPads, iPods, e outras engenhocas - que eu ainda não tenho (que pena?).
Fechando. Gargólios, do Gerald, deixa uma impressão estranha no ar: soube eu o que aconteceu? Fui de alguma forma testemunha dessa louca viagem no palco? Em algo isso me atinge? Tem algo a ver conosco - platéia comportada de país incapacitado de seu desenvolvimento (mas crescer ele cresce, disso sabemos)? Ou a mensagem (?) está de alguma forma restrita à ponte aérea Nova Iorque - Londres? Que o Gerald se autoparodia, que parece andar em círculos, isso a gente vê. Mas saber, não se sabe. Fica-me contudo o olhar da garota ao meu lado, descrente de haver visto o que não queria ter visto. É o preço de todo artista que insiste em se jogar do precipício. Face ao que me rodeia, contudo, é colírio. Um colírio que arde um pouco, mas um colírio. De resto, I don't understand.
Comentários
Abs do Lúcio Jr.
Sim sem duvida Ezir sempre leu /le muito e sabe 'muito' (ou pensa saber) um pouco lunatica , sim , que muitas vezes mais atrapalha do que ajuda !!!
Infelizmente , nao pude estar em nenhuma apresentacao, pela distancia e falta de ferias nessa epoca do ano.
Mas estive 'proxima' passo a passo de GARGOLIOS , so de minha familia foram 14pessoas de Porto Alegre para Sao Paulo para assistir.
Uns mais outros menos, mas todos foram 'unicos' em dizerem ** FOI DEMAIS ** uma experiencia UNICA , ... , momento UNICO !!!
Como TEATRO , e teatro de Gerald Thomas voces sabem NAO TEM O QUE ENTENDER , ou voce gosta ou voce nao GOSTA !!
Como disse minha mae (73anos)...chocante , e mais ela 'denominou' eh muito mais que uma peca teatral eh um 'espetaculo' que mistura LUZ < SOM < TEXTO < GT no Baixo < Interpretacao !!
Minha mae foi na estreia dia 9 JUL .
Wallace , meu querido amigo e primo , foi varias vezes ...pois ele AMOU DE UMA FORMA GIGANTESCA !!Depoimento de VIctor Ceccato...tambem sensacional (ele foi na estreia tambem)....
Quanto ao Gerald Thomas nao receber as pessoas nos camarins , nem sempre o 'artista' tem que estar disponivel...muitas vezes ha contra tempos a serem resolvidos 'arrumados' , stress de uma temporada....corrida...enfim !!! Fora que ficar no palco 90min como GT faz eh cansativo pra caramba.....
Enfim...acho que antes de 'jogar' a pedra , temos que observar nossos telhados !!!
Li varias Jornais , Li Reynaldo Azevedo (que nao gosto dele de jeito nenhum)...e todas criticas MUITO FAVORAVEIS !!!
Ah !!! Nao sei se sabem mas alem das apresentacoes GT fez/teve debates com o Publico no sabado !!! Tudo isso muito cansativo !!
Bem essa minha opiniao !!
Sorry se nao agradei...mas me pareceu que como nao foi atendido/recebido ....resolveu 'baixar' seu conceito referente a GARGOLIOS !!
Forte Abraco
Susan Clayre
Os terroristas, em 2001, foram misericordiosos. Quiseram punir uma elite americana que se pensava intocável. Se quisessem punir o povo americano jogariam um avião numa usina atômica. Fukushima que o diga.
O verdadeiro terror é o nosso sistema social e político. O que tanto excita nessa grande "obra de arte", algo cinematográfica, vide Stockhausen ---"obra" da qual Gerald se alimenta --atentado de 9/11 é apenas gesto desesperado de seres humanos que se sentem despeçados, violentados, humilhados.
Abs!
E outra, todos conseguem reconhecer os recursos e os elementos que compõe a ação cênica, e esses que você citou, estão presentes não só no teatro, mas em muitas outras formas de expressão artística e até não-artística; e novamente, a maneira com que você percebe, ou simplesmente recebe o estímulo vai ter efeito único sobre você.
A única coisa que eu concordo com você é que o artista, e aí acrescento, ou qualquer outra pessoa, não tem obrigação nenhuma de estar disponível ou muito menos disposto para receber alguém ou algo. E por isso não acredito que o fato do Gerald não recepcionar as pessoas aqui mencionadas, gerou qualquer alteração na opinião. Mesmo porque no caso da Fran e do Contrera, eles já tinham assistido anteriormente e já tinham algumas posições bem definidas em relação à peça.
E não sei onde o texto do Contrera desfavorece qualquer coisa da peça, ao contrário ele destaca vários pontos e ainda faz um paralelo com outras referências até mesmo do próprio Gerald. Talvez questione, ou provoque algo? Não sei, mas neste caso ele questiona até a si (ou desconfia como ele mesmo diz).
Sobre a peça eu sintetizo: I used to have doubts, now I'm not sure... It is terrifying when people say "I don't understand", but what scares me most is when they say they do.
Ro, depois te mando um e-mail.
Fran, Ezir! Adorei conhecê-las!
E Susan, don't take me wrong, take it easy!
Beijosssss a todos!!!
Abs do Lúcio Jr para todos!
não busquei ser objetivo. apenas expressei impressões que nos dividiram, a todos/as. não, o Gerald não é unanimidade, nem para o bem, nem para o mal. não, não concordo com a heliodora de que a dramaturgia do gerald seja necessariamente ruim. eu gosto, sim, apesar de às vezes me causar um certo desgosto (vai entender).
mas vi a ezir exultante e a "garota ao meu lado" (claro que a lulu) pasma - negativamente - com o espetáculo que via. pôxa, ela pegou 8 horas de ônibus, 500 paus de hotel, três dias, para ver "aquilo"? mas ela ainda está dividida, so do i.
mas gosto demais de que este espacinho seja usado, e tanto, para debates, discordâncias, quejandos e tal. que bom que existimos, todos nós, para todos nós, não é mesmo.
só um detalhe: quando me referi a que ele não nos atendeu não foi para destacar isso, mas para dizer o que aconteceu, e que fiquei surpreso em ver meu nome usado como isca para algo que não veio. e não tinha mesmo que vir.
obrigado, adriane, que bom que gosta de estar por aqui, me lendo ou lendo os outros/as. lúcio, meu caro, obrigado por tantos elogios, estou bem longe de tudo mas tentando me aproximar. quiçá algum dia eu o consiga. lulu, espero seu email. fran, obrigado por tudo, por estar aqui, etc. susan, fique à vontade. beijos, até Contrera
Valeu , (pela parte que me toca)
Luciana Tomie , Por acaso voce rh Luciana Gaucha da epoca do Blog do GT no Portal da IG ???
******
Ref a viajar minha mae , familia e amigos sairam de POA para Sampa foram passagens , estadia etc....para ver um "Momento Unico* -
Achando BOM ou ruim , entendo ou nao !!!
Estar ali era/e privilegio para POUCOS !!!
Vida esperiencia !!!
*****
Soube que ref ao Debate teve umas 'meninas' que nao largavam o microfone , nao deixavam nimguem falar , nem mesmo o proprio GT...
Pior achavam que tinham 15anos e estavam num SHOW do MENUDO decada 80 !!
Assim realmente DIFICIL DEBATER qualquer coisa!!
****
Eu assisti um Debate aqui em NYC no La Mamma , que GT deu show , plateia coperativa , participante um de cada vez , sem gritos e esteria !!!! Foi MAGNIFICO !!!
E o 'debatente' (sera que existe essa palavra?) era o PROPRIO GT !!!
Mas havia muito respeito ambas partes , palestrante e plateia !!!
*******
Adri, (risos) RI MUITO COM VOCE!!!
Claro , CLARO mesmo que GT tem um genio / uma forma (as vezes pode parecer um pouco grosseiro) aspero de falar as coisas , ele nao tem MEIAS palavras fala o que pensa na hora e pronto !!!
MAS TAMBEM SABE / E EH muito doce !!!
..ele eh um *GENTLEMAN* , um ser humano emotivo,
acolhedor , doce...se preocupa com a bem geral,
com os problemas e as coisas do MUNDO !!!
Uma docura pouco visto nos homens (pessoas) hoje em dia !!!
********
Realmente uma coisa concordo com todos voces !!!!
O QUE SERIA DO VERDE SE TODOS GOSTASSEMOS DO AMARELHO ????!!!!
Obrigada pelo espaco e por todos escreverem com educacao !!!
Abracos
Sue
esperiencia = experiencia
Boa noite !!!
Sue
Tou falando o q acho e pronto.
Abs!
Estarei lá no domingo!!
Mas se aprendi alguma coisa com o Gerald, foi que ele não deve ser lido ou assistido racionalmente. É como música: não é para ser entendido. É como aquelas gravuras 3D do Olho Mágico: simplesmente veja e deixe as emoções se formarem. Não tente interpretar.
Bem... Acho, né?
E isso aí traduziu de uma forma impar !!
Beijos querida a vc e essa família linda !!!!
Bjs
Quanto ao fato do Gerald não receber as pessoas depois da peça, isso não quer dizer que elas não sejam especiais. Mas o que fazer quando se tem umas cem pessoas especiais? Já é difícil administrar irmãos, primos, pai e mãe... Quantas vezes a gente não pensa: fiz para um, tenho de fazer para o outro, senão vai dar briga? E isso é com duas, três pessoas. Imagine o Gerald recebendo um de nós, no dia seguinte a pessoa escrevendo no FB toda orgulhosa... E os outros cem? O que vocês fariam no lugar dele?
No entanto, essa dramaturgia tem problemas, pois não aprofunda personagens, pois prefere criar cenas de sonho ou pesadelo, dando ênfase no aspecto cênico.
No mais, porque a opera seca brasileira não fez a montagem, isso teria evitado que o elenco inglês viesse "enlatado".
Abs do Lúcio Jr!
Alan, gosto muito dos seus textos, mas pode continuar bravo, porque não mudo uma letra do que disse.
Contrera, o Gerald sempre brinca com as traduções nos textos. Ele nunca traduz um texto. Nova lingua, novo texto. Talvez tenha feito o mesmo com a peça.
Não, Susan, não sou nenhuma Luciana Gaucha de blog de IG nenhum. E pouco visitei o blog do IG, frequentava mais quando era UOL. Mas nada disso importa!!! Ou importa?
Já acho complicado dizer sobre algo que se presenciou (que se conhece?), quanto mais o que não se presenciou. Enfim... Não estava no debate, não dou minha opinião quanto a isso.
E quanto ao Gerald, sim, sei quanto ele é amável, dócil, atencioso, e também sei quando não é, como acontece com qualquer ser humano, etc, etc...
Não julgo ninguém por isso ou por aquilo... Mas acho que todos tem o direito de ter suas impressões e reações, expressá-las, e bla bla bla.
Ro, não esquenta, não ligo pra dinheiro, mesmo, e querendo ou não a viagem em si me fez aproveitar muitas outras coisas e mesmo o espetáculo, claro, me causou reações, algumas aparentes, mas existem muitas outras e como eu disse ainda estou digerindo muitas delas e logo compartilho com você. Já estou saindo pro trabalho, AGAIN. Oh lord...
Beijos a todos...
mas o espetáculo do gerald com a london etc. foi claramente orientado àquelas bandas. pelo menos foi isso o que eu percebi. é um espetáculo estrangeiro, em suma. tudo bem. mais um enlatado... mas os atores ingleses parecem bem simpáticos, e pelo jeito são feras.
ai, Lu, sim, eu sei que tanto investimento teve lá seu retorno - espero que eu tenha ajudado, que seja um pouco -, acontece que eu simplesmente me coloquei em teu lugar. e sinceramente... bom, fico ansioso por tuas impressões, que irá dividir, que bom, comigo. eu daqui já vejo tudo meio ao longe, não consigo mais embarcar em viagens elucubratórias, o que foi já foi. e lúcio, você pelo jeito não sentiria a menor falta.
ah, sim, lúcio, sim, o gerald já fez coisa linda, mesmo, mas todos nós somos obras in progress, não é mesmo...
ezir, espero você aqui, cadê.
beijos a todos, obrigado pela presença...
contrera
bj
contrera
contrera
Mas só vou saber quando assistir. Por enquanto, só especulo.
FODA-SE!!
KKKKKKKKKKKKKKKKKK
A MENINA QUE TU CITAS SOU EU????
SE FOR...KKKKKKKKKKKK
TENHO 33 ANOS!!!!
E NAO SEI O QUE ACONTECE, QUE VOCE NAO CAPTA O QUE ESCREVO?
NAO ME REFERI AO QUE PESSOAS ESCREVEM...
MAS SIM...
A OUTRAS CITAÇOES....
ACHO QUE O DONO DESTE BLOG, CAPTOU....
KKKKKK
“TEATRO EH UMA VIAJEM UNICA PARA QUEM ASSISTE, SEJA QUAL PEÇA FOR , NÃO HA COMO EMBALAR NAS VIAJENS DOS OUTROS, OU VC SENTE , OU ENTENDE, OU DELIRA, OU SE REBATE A SI MESMO.....OU SE DIVERTE E PRONTO! DEI MUITAS GARGALHADAS E DOU MUITAS GARGALHADAS, QUANDO VEJO, GENTINHA, QUERENDO CHAMAR A ATENÇAO DO GERALD, EH RIDICULO E ENGRAÇADO AO MESMO TEMPO!!! KKKKKKKKK ESTAO DISPUTANDO A FOICES UM ESPAÇO NA MIDIA!! E SE DIZEM CULTOS OU CULTAS? PRIMEIRO: QUEM EH CULTO MESMO E MAIS AINDA INTELIGENTE, NAO HA NECESSIDADE DE SE APARECER....USANDO OS OUTROS DE QUINCHO VISUAL....RIDICULO! KKKKKKKKKKKK E MAIS UMA VEZ, PARABENS AO REINALDO DE AZEVEDO, QUE REALMENTE SABE!!!"
Ah, Jô, eu liguei que você estava censurando a leitura/viagem do Contrera, estava logo abaixo do link dele e pensei que tivesse a ver. Algo ( de longe ) como esses riscos de NÃO! de um testemunho autorizado. É moda hoje, pelo menos na crítica literária ( onde não há somente pécoras, mas também lobos ). Juro que não me engano mais – vou ficar no meu quadrado.
Não entendi então a referência – nesse FB também é tudo tão rápido, né? É quase uma foda de galo. KKK tb.
Rodrigo: creio que a dramaturgia do GT, ao desenvolver-se durante muitos anos, começou a demonstrar certo cansaço e suas limitações e repetições. Mas tudo bem: não é justo cobrar nada, como disseram no blog Cacilda de teatro. Quanto à briga entre dry operas, tb presenti o conflito.
Abs!
Ou faça uma peça autobiográfica com o nome Notas Sobre um Suicídio. Seria legal usar, por exemplo, o texto Brylcreem Man, do John Hemingway, onde o personagem é claramente inspirado em Gerald. Ele é seu grande personagem e seria legal se ele, numa peça autobiográfica, interferisse entrando em cena como faz o Kantor; algum ator faria o Beckett, etc. Seria legal.
De qualquer forma, acaso ele fizesse qualquer dramaturgia, ele usaria seu estilo próprio, com fumaça de gelo seco, vozes em off, etc.
Abs!
escrevendo.
também um email à lu.
POSTAR MINHA MENSAGEM NO BLOG???
BEM...
SE ACASO FOSSE EU ALGUEM DA MIDIA...
DIRIA QUE ISTO FOI UMA RETALHAÇAO!!!
KKKKKKK!!
EH DISSO QUE EH O TESÃO DA ARTE,,,
INTERPRETAR O NÃO-INTERPRETÁVEL QDO SE PARECE NADA INTERPRETÁVEL...
MAS NADA COMO ALGO SIMILAR A UMA FODA DE GALO!!
OH NÃO PLEASE!!!
MELHOR UMA ORGIA....(rs)
Bem... vou ver a peça!
adorei... Fran as vezes o que você vio pode não ser verdade... sacou?
Bad Boy?
ao Doce Gerald...
Quanto ao conto, é um conto genial do Hemingway inspirado em Gerald Thomas:
http://revistacidadesol.blogspot.com/2010/05/um-cara-dos-tempos-da-brilhantina.html
Abs!
ESTOU EM CÓLICAS!
PARA SABER QUAL A ATRAÇÃO?
ah, lu, que correria para te responder. e quão interessante seria todo mundo te ler. mas deixa. logo te respondo.
JÔ, não consigo te entender. lúcio, caiu na real, afinal? (embora logo te mande algo). fran: tudo bem com você? susan: obrigado. adriane: obrigado. S U E: legal te ver por aqui. alan: bem-vindo. espero vê-los de novo por aqui.
não disse nada, não é? pois bem: NADA PROVA NADA. rs
NÃO ME ENTENDA!....
ME DECIFRA!!!
PORQUE TUDO NÃO PROVA TUDO!!!
(rs)
Bjs.
JO
SOMOS HUMANOS,
POR ISTO,
DECIFRAVEIS E INDECIFRAVEIS...
DEPENDE DO ATUAL....
Bjs.
JO