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Mostrando postagens de dezembro, 2007

Divinas Palavras (de: Ramón del Valle-Inclán; dir: Rodolfo García Vázquez) *

Apresentação: Prometi duas vezes, a Ivam Cabral e a Alberto Guzik, que iria fazer um texto comentando o espetáculo, ao qual assisti também duas vezes. As excessivas tarefas a que me fiz sujeito e minha sensibilidade, cada vez mais bloqueada - talvez por desnorteio, impediram-me de parar para sentir-me e sentir melhor a peça. O texto "Palavras divinas desperdiçadas", de Jefferson del Rios (O Estado de São Paulo, 14/12/2007), felizmente serviu como faísca: 1) por discordar dele em alguns pontos, 2) por, em oposição a ele, poder retomar assuntos que me movem e 3) por atiçar novamente meu sistema nervoso. Os comentários a seguir apareceram como contraposição a ele e como forma de me libertar, não da tarefa, mas do peso do grotesco. Mas só do peso, porque o grotesco, ele mesmo, só podemos mesmo carregar até o fim. Breve comentário do texto de Del Rios: 1) Todo teatro é compartilhado, tão logo é encenado. Por isso, e por optar por purismo, Beckett dirigia ele mesmo seus espetáculos