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29/7 (a partir de 28) - Teatro e artes

Ontem, ao ouvir o Gerald, quanto a como coloca a musica (depois), e depois ainda, ao ver uma musica passando pela partitura (e me deixando uma impressao de impossibilidade de traducao em algo mais), percebi que a arte finalmente havia voltado a assumir um lugar inextrincavel em mim. Finalmente percebi novamente que ela existia em mim para algo alem da minha vida, e percebi tambem que qualquer motivacao extemporanea (tipo celebridade, valor em si, razao) para ela era, alem de inutil, irrelevante. Percebi isso e na hora me libertei de coisas ao meu redor imensas, que me faziam sentir amargurado por um peso muito grande. Como se eu DEVESSE atribuir algo aa minha vida por me sentir pequeno demais para tudo o que investi nela. Isso fez com que eu tambem entendesse que, quando QUALQUER COISA for bem feita, ja EE arte em si, e por isso mesmo entendi o valor da edicao no cinema, da atuacao, da luz e tudo mais. Tudo adquiriu de repente um valor maior, para alem da vida inclusive.
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28/7 - Terca-feira, Gerald, o teatro e o ator

Consegui trabalhar pouco, hoje, e nos intervalos entrei no site do gerald e comecei a ver uma live que ele fez com umas professoras da cesgranrio. O que me agradou foi ouvi-lo falar sobre a arte do teatro como a arte do ator. Ele, como diz, escreve para os atores, e nao tem controle direito do texto, de como tudo aparece. Por outro lado, ele divide o teatro em quente e frio, e nao consegue sentir tesao com atores apolineos, eu diria. Pois essa distincao me agrada, porque ee como se eu dispensasse os atores e atrizes, quando houve momento na minha carreira em que eles eram os mais importantes, aqueles que fariam o espetaculo existir. Pois eu nao trabalhei isso o suficiente, nem pesquisei sobre atuacao o suficiente para ir alem nesse quesito. Pois agora vejo que isso ee necessario, ate porque tenho os grupos de casting, e porque isso realmente me agrada, tanto para teatro como para outras artes.

Peças novas

Terminei uma peça sobre suicidio. Estou fazendo pelo menos oito novas, em simultaneo, sobre diversos temas. Estou me familiarizando com a nova musica mundial, especialmente na intercessao entre classica e eletronica. Logo devo comecar a compor com meus meios, bastante limitados mas corretos para minha situacao atual. Estou muito produtivo, o que acaba saindo nos intersticios das atividades costumeiras, para ganhar a vida.

Retorno

Volto a me aproximar do teatro. Heiner Muller diz mais a mim do que quase todos, pelas experiencias de vida. A cenografia hoje me parece distante, quase artificial demais. Shakespeare eu tenho de decifrar, e isso me incomoda. Prefiro outras traducoes das que tenho. O cinema me atrai pelas possibilidades, mas me parece falseado, pouco documentado, distante do real.

Oficina Ulrika Malmgren (Suécia) - Relatório final

Uma breve consideração. Acompanho o teatro, de forma mais ou menos profissional, desde 2007. Participei de ensaios com Gerald Thomas, oficinas com o Redimunho, o Núcleo Bartolomeu e o Cemitério de Automóveis, e peças com estes últimos. Apresentei textos meus em diversas Satyrianas e DramaMix, uma peça longa numa escola (gravada), e mais de 10 cenas para duplas e trios em bar. Tenho um grupo informal de teatro. Fiz oficinas de corpo com Diogo Granato, de interpretação com Lulu Pavarin e Marcos Loureiro, e aprendi muito com o Marião, do Cemitério. Tinha feito oficinas de palhaços, e já experimentara uma certa queda de meu trabalho pelo histriônico, grotesco e fuga do simples realismo. Não tenho – ainda – muita paciência, até por minha idade, com o artesanato da construção de personagens. Quando me motivei a participar da oficina da Ulrika, pensei na necessidade de improvisação controlada, na possibilidade de aprender com especialista da Suécia, terra do Bergman, e na possibilidade