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Mostrando postagens de novembro, 2013

Atuar

Confesso que encano um pouco com esse negócio de atores querendo achar a verdade absoluta. Como se estivessem num curso de autoajuda. Ator é para atuar, porra.

Estatísticas - Novembro 2013

Sem bóia

Não gosto quando ouço falar ou leio sobre as tramas que alguns escritores, se não todos, desenvolvem para achar o seu lugar no mundo. Não gosto porque em muitos casos eles mostram que tão somente querem sucesso. E sujeitos em busca de cenouras atraentes me enchem o saco. Isso acontece muito especialmente com o meu B. Já se tornou chato ler que de secretário do Joyce, que apelava ao excesso, a imiscuir o inglês com outras línguas para atribuir ainda mais riqueza àquilo que deveria ser a vida, passou à subtração, ao mínimo, etc. Isso assim acontece porque, segundo algumas línguas, B. apenas queria o sucesso, assim encontrando sua via ao estrelato. Eu amo a opção dele. Mas não busco com ela nada demais. Simplesmente ela me agrada - embora outras coisas também me agradem. Pois por meio dela finalmente encontro bases para a ausência de base. Coisas que me fazem elevar e cair, sem precisar apelar a fingimentos, a desculpas, a tentativas de encontrar bóias para o mundo. Aos poucos, já bem

A luta pelos 100 milhões e pela cultura como política de Governo do Estado

Rudifran Pompeu, presidente da CPT (Cooperativa Paulista de Teatro), para o jornalista Rodrigo Contrera. Em que consiste a luta pelos 100 milhões? O proac editais é uma espécie de cobertor curto para suprir as demandas do teatro paulista. Existem uma infinidade de cias, grupos, trupes e artistas independentes no interior do estado e os atuais 30 milhões para o estado todo, incluindo a capital, são insuficientes para contemplar sequer uma pequena parcela dessa demanda! Ganhar um PROAC é mais difícil que entrar em medicina na USP! A luta consiste em fazer o parlamento e o poder executivo entenderem arte como necessidade básica, tão importante quanto alimentação e saúde ... Pelos meus dados, existem 300 grupos de teatro (mais ou menos) na cidade? Existem mais! Essa sua conta esta errada. Só na cooperativa que eu presido existem cerca de 700 grupos inscritos e é claro que talvez uma parcela desses não esteja trabalhando com frequência, mas certamente existem muito mais do que 30

Teatro

Acordei tarde hoje e estava ao meu lado com um livro do Sam Shepard - Cruzando o Paraíso -, comprado há muito. Li a orelha. Histórias pequenas. Resumos. Nada de mais. Mas de repente entendi. A peça do Lucas de que participei e mais ainda o teatro do Marião, que assisto há tanto tempo, abriram-me comportas para o lirismo contido de nossas pequenas histórias. Quando digo nossas refiro-me aos seres humanos. Foi agora então que vi o panorama. E vi também minha inserção nele. Nada de mais. Algo que eu já vislumbrava em meu desejo de entrar nesse universo - no universo do teatro -, algo de que fico satisfeito tão logo novos mundos me são sugeridos. Claro que a história não acabou por aqui. Existem n outras influências de peso que fizeram e fazem minha cabeça. Mas agora compreendo em que lugar estou. 

No palco, um nascimento

Fui dirigido nos últimos meses por dois caras que eu admiro: Mário Bortolotto e Marcos Loureiro. Cada um tem seu estilo e com cada um tive minhas dificuldades. Com o primeiro, fiz um papel numa peça de um outro cara legal, o Lucas. Com o segundo, um papel para apresentação única numa peça feita por mim e pela Renatinha. Seria inviável tentar contar tudo o que aprendi nesses processos. Mas gostaria de falar de um negócio em particular. O Marião me convidou para um papel porque, segundo ele, o personagem tinha a minha cara. O personagem, no caso, chama-se Pedro e é catedrático de ciências humanas (provavelmente Literatura). Na cena, ele conta a sua primeira mulher (está casado com outra) sua paixão por uma aluna maluca. O Marião me convidou porque o Pedro tinha a minha cara. Nesse sentido, o que eu precisava fazer era decorar bem o texto e encená-lo com os meus recursos - que até o momento são bem parcos. O Marião me passou as marcações e dicas de como fazer tal ou qual fala. Segui tu

Conduzindo conduzido

Ontem fui a Chapecó, SC. Cobrir a visita de uns russos a um grande fabricante de caminhões frigoríficos. Eu já me acostumei a galpões imensos em polvorosa. Dessa vez, parecia uma déja vu. Quase todos os russos não sabiam sequer algumas palavras em inglês. E, se querem saber, quase todos estavam vestidos como se estivessem em férias - o que de certa forma era verdade, pois a seguir foram fagueiros rumo ao Rio de Janeiro. Conhecemos bastante gente legal, dentre eles o vice-prefeito da cidade, que me animou mais um pouco com respeito a política - uma de minhas maiores paixões. Mas é um trampo chegar na cidade. Sair de Congonhas rumo a Viracopos rumo à cidade. Mas reparei por outro lado que grande parte dos presentes no avião pareciam seguir a mesma via - ou seja, conexões e mais conexões. Acabei me cansando bastante, embora durante a visita eu tenha me sentido nadando da braçada. As novidades vieram por meio de perguntas mais aprofundadas com respeito a sistemas de fabricação das ca

Félix e o mal que se esconde

Tenho "perdido" boa parte das minhas noites assistindo Amor à vida. Isso nunca aconteceu. Eu, ver novela? Jamais imaginaria. Ontem, não poderia ter sido diferente. Além do que era um momento chave na trama toda. O desmascaramento de Félix. Não vou fazê-los bocejar comentando a trama de forma rasteira. Opinando se o Félix merecia, se foi um bate-boca excessivo, se parece novela mexicana, nem outros quejandos. Vou falar sobre as reações do Félix. Era legal vê-lo troçar do pai quando do começo da cena. Usar as armas do sarcasmo é típico de gente como ele, mas ao mesmo tempo era temerário vê-lo puxar a corda até ela esticar. Ele com toda certeza havia se esquecido do mal de ter jogado a Paulinha na caçamba. Podem crer, ele com toda certeza achava-se inocente - ao menos naquele momento. Quem comete muitos males acaba esquecendo-se deles - até porque é conveniente. Mas aí, com a tacada certeira do Fagundes, e a recepção da Paloma, o semblante do Félix mudou. Ele não gostava do

IMortalidade

Hoje passei o dia inteiro com as músicas de Dias e Noites, a peça que fiz desde setembro até ontem, na cabeça. Principalmente as músicas que embalam a cena do James Dean encarnado pelo Eldo contracenando com a Tereza (Gabriela Fontanell). Engraçado. A peça já se foi quase por completo - encenaremos uma última vez nas Satyrianas, sábado às 1h30 -, mas é como se ainda permanecesse. Pois permanece. Sempre entendo que os momentos marcantes em nossas vidas não desaparecem. Que as próprias pessoas envolvidas nesses momentos como que se tornam dessa forma imortais, e não estou cometendo um jogo de linguagem. É real. O aprendizado foi tamanho que mal dá para contá-lo e rememorá-lo para mim mesmo. A percepção e vivência do lado de dentro do palco parece ser, atualmente, para mim, muito mais do que qualquer elucubração bem desenvolvida em busca de algum protagonismo vanguardista latente. É mais arrebatador encontrar o tom certo para uma fala do que simplesmente bolar algum efeito estratosfér

A NOITE FINAL

DIAS E NOITES - A NOITE FINAL Estamos em final de temporada e tudo parece avançar como se não tivesse fim, mas tem. Ao grande Lucas Mayor, puta autor, o agradecimento pela generosidade, bom humor e paciência (ainda não sei se sou mesmo um  selvagem idiossincrático, mas tudo bem). Ainda estou estupefato em como a Cia La Plongée acolheu tão bem este quase bebum (de café, bebum) que vos fala. Ao generoso e corajoso (no meu caso) Mário Bortolotto por tudo - convite, paciência, força, acolhimento, risadas e tudo o mais. Vc não imagina, Mário, como tudo foi tão importante para mim. Eu normalmente fico na minha, mas é que vocês ainda não me viram chorando - patético. À Toty, pela simpatia, acolhimento, dicas, exemplo, tudo - e de quebra ao Alberto pela força inestimável, esse que nos assistiu mais do que qualquer um. Á Helena, pela paciência inestimável com esse cara que mal consegue pronunciar duas frases sem sentir que o chão rui a seus pés. Pelo apoio, pelo profissionalismo, por tudo. Á Ga

DESPEDIDA

estou me despedindo de meu personagem. hoje será a antepenúltima vez que faço com que ele vire realidade. depois haverá amanhã e por fim, às 1h30 do sábado, nas satyrianas, o derradeiro encontro. sentirei muita falta dele. o nome  dele é pedro. é um catedrático, ao que parece das ciências humanas, provavelmente literatura. é um cara estranho. encarnei o pedro simplesmente decorando o texto e tentando ser o mais natural possível. digo, do meu jeito. o pessoal gargalhava - e gargalha - para valer. algo nisso do como falar fez com que o pessoal entrasse na vibe da situação do sujeito. claro que não somente o pedro era motivo para gargalhadas. o texto hilário do Lucas Mayor encontrou claramente seu lugar nas falas da Helena (Helena), Gabi (Soraya) e Aline (Helena). eu fui achando novos lugares para as falas do pedro aos poucos. hoje estou num processo contínuo de achar novos lugares. mas, como tudo, a peça um dia acaba e o processo, com ela. c'est la vie.

analíticos

venho começando a ler as peças de teatro que me interessam, inclusive as minhas, com um olhar analítico necessário que costumava me fazer crer em mensagens que, sopesando os argumentos, no fundo não existiam. uma dessas peças é a que apresentaremos no dia 15, às 23h59, nos Parlapatões, a Binóculos, o amor e a morte, da  Renata Gouveia  e eu, dirigidos pelo  Marcos Loureiro . isso tem me levado em dire ções insuspeitadas, obrigando-me a acreditar - enfim - que não me contradigo - pecado mortal na filosofia que tanto prezo. menos mal. estão convidados. logo, arte do Kita  André Kitagawa ), para vocês curtirem. desde já meu grande muito obrigado ao cara. e ao  Régis Trovão Rodrigues , e a todos os demais que porventura venham a nos ajudar.

firmes e fortes

eu já sabia, ao menos teoricamente, o que era esse negócio de domínio de palco. mas ontem pude experimentar a bagaça pessoalmente. estávamos no palco, em cena, quando deparei-me com que a helena, uma de minhas partners, começava a "brincar" (no bom sentido) com seu personagem. ela parecia como se tivesse esquecido o que deveria falar quando na verdade preparava o bote para atribuir às falas ingredientes que as tornavam ainda mais apetitosas para nós e para o público. foi sem querer que acabei entrando nessa. e a gabi, por alguma razão, também foi nessa direção. o ponto crucial foi bem no fim, quando eu ia falar um pequeno bife dirigido à soraya (a gabi). num determinado ponto do bife, eu parei, como se tivesse esquecido - e não tinha. a cena como que parou. aí retomei a fala, com um tom praticamente idêntico ao momento imediatamente anterior. a galera caiu na gargalhada. entendi. depois da cena, conversando na coxia, elas me perguntaram se eu havia esquecido a fala. eu n

ficções

eu sou extremamente tímido. e temo em especial pelas consequências de atos que eu possa vir a verbalizar e que - sem o saber, ou sem passar pelo diálogo - possam incomodar alguém. por isso, tenho muito receio em sugerir qualquer mínima coisa, gesto ou atitude. digo isso porque não consigo verbalizar, às pessoas que me rodeiam que para mim a distância entre ficção e realidade, literatura e palavra, gesto interpretado e gesto real é ínfima, quase composta apenas de ar. por isso, sempre que me vejo nessa situação, gosto de transitar entre palco e plateia, teatro e bar (quando tem um bar), ficção e realidade. isso acaba perturbando alguns, incomodando os responsáveis pela peça como um todo, abrindo portas que não devem ser abertas. mas sou disciplinado. antes da peça, é preciso concentrar-se, passar as cenas, aliviar as cordas vocais, alongar-se e fazer isso que o eldo chama de aquecimento leonino. faço e me contento com isso. claro que tem o outro lado. enquanto vivo, converso com g

SÓ decorar?

estamos nos preparativos para um festival. uma peça já em cartaz e outra, criada em exclusivo para a ocasião. com esta última, conversei com minha partner. ela tava exultante. cheia de ideias. a animação saindo pelos poros. eu, por outro lado, pareço andar mais plácido. entendo tanta animação, eu mesmo quero que tudo seja ASSIM, mas vejo que as atribuições são bem definidas. diretor dirige, ator a tua. todos montam o cenário. e por aí vai. tenho receio de magoar minha partner. descobri nos últimos meses a alegria que é ser bem dirigido, com segurança. o ator quer atuar, porra. não entendo mais essas viagens a que tantos se submetem. entendo que haja sempre algo mais. mas como pensar assim se ainda há tanto a fazer em termos mais básicos, tipo decorar, simplesmente? além do que, nessas viagens todas, dá uma insegurança. é curioso. lembro do desgaste que era criar numa base em que todos apitavam ou podiam apitar. é desgastante demais. cansativo. enche bastante o saco. claro que tem s

direções

o meu blog comentariossobreteatro.blogspo t.com vai meio mal. também, eu não posto quase nada. assistir outras peças, ainda assisto.  mas pouco escrevo.  sinto-me mais calmo, sentindo agora as lições que remetem a estar no palco. a decorar o personagem. a descobri-lo com o tempo. a fazer isso contar lá na cena. a sofrer reveses. momentos em que não nos saímos bem. ou em que isso acontece com outro s. momentos em que por segundos intermináveis esquecemos uma ou outra fala - que vergonha. mas saber sair do sufoco sem entregar o jogo. pequenos esquecimentos de adereços da cena. luzes que dão pau. espectadores mal-educados. choros convulsivos, às vezes. são incontáveis os eventos que podem ocorrer - e ocorrem - enquanto uma peça torna-se realidade para o espectador. nesse sentido, percebo muito mais do teatro do que antes. entendo as qualidades que prezo num diretor. num partner de cena. num autor. num assistente de direção. num técnico. nos amigos que ajudam aqui e acolá. claro que nem tu

A camiseta listrada

Ontem vesti e dormi com uma camiseta. É comum, de listras vermelhas e marrons, mangas curtas e pano bem simples. Mas ela é especialmente importante para mim. Com ela, encenei minha primeira peça, a primeira que dirigi e em que atuei, Soment e uma pequena prova de amor, em 2008, numa escola do Jabaquara. O Brunno Almeida Maia e o Raffael Fabrício Viana me ajudaram. O Brunno fez o papel principal, e o Raffa fez uma voz em off e a técnica. O Rycardo Moreno fez um papel lá atrás, deitado no palco, falando ao microfone. Eu atuei também, recitando um texto, o único que me cabia dizer à época (o Fugindo) - e que a Cris odiava, até hoje não sei bem por quê. Mas este pequeno post não é para comentar sobre a peça. A camiseta em questão, percebemos depois o Brunno e eu, combinava com as listras brancas e pretas da camiseta do próprio Brunno na peça. Elas, ambas as duas, remetiam a prisões, a grades em que os "personagens" se encontravam. Grades internas. Não sei como, um fotógrafo profi

Atraso

hoje cheguei atrasado. bem atrasado.  não conto porque farei um conto. mas então. aí mal deu tempo de colocar a roupa do pedro e mandamos ver. eu havia dedicado a apresentação - a minha - a uma pessoa. uma linda pessoa. e foi, segundo o lucas, o autor, a melhor de todas. houve um momento em que vacilei. dois segundos que pareceram criar um buraco na realidade. mas aconteceu que o personagem foi se  impondo, os tempos perfeitos com os da helena, muito inspirada, e foram saindo acepções e tempos em mim que eu nem sabia que existiam - dentro de mim. foi foda. é o amor.

Elogios

um dos maiores problemas ao se elogiar alguém está no fato de essa pessoa não conseguir entender que um elogio é um elogio, e que os fatos são coisas diferentes. embora para pessoas como eu elogios são fatos (embora os fatos também mudem e aconteçam novos a todo instante - nem sempre elogiosos)

Mortes

ontem eu estava livre, conversando com uma amiga atriz, e tocamos no tema da morte. uma atriz conhecida de ambos morrera recentemente, e era relativamente jovem.  sinto que a linha traçada entre vida e morte é ainda mais sutil e relevante para nós, vivos, do que simplesmente o fato de cruzarmos o fato de existirmos e de não mais existirmos. pois estamos todos vivos, sim, aqui desse lado do univers o, mas sentimos claramente que as pessoas vivem e morrem mesmo antes de tombarem. pessoa viva para mim é aquela que consegue fazer seu olhar encontrar o olhar do outro. que não precisa de subterfúgios para mostrar sua beleza - que sempre existe - e que não decepciona tanto a ponto de a descartarmos da nossa frente. pois para estar vivo para o outro é preciso pagar um preço. reparem que eu digo estar vivo para o outro, não simplesmente estar vivo. bilhões estão vivos neste mundo mas só uns poucos o estão para mim. poucos que eu quero que sejam muitos, mas que minhas limitações me fazem parar p

Dias e Noites - 29/10

ontem tinha muito pouca gente na plateia. mas todo mundo deu o seu melhor. sinto que para mim quanto menos gente mais me animo. mas não sei bem. sei apenas que atuar de olho nas risadas é desmerecer tudo o que é possível fazer com o personagem - que não é simplesmente motivo para risadas. e estou conseguindo coisas que há algumas semanas seriam quase milagres - ao menos para mim. ficamos contentes  com o resultado ontem. mas não pude deixar de reparar que os aplausos foram, digamos, amenos. houve problemas, é claro, mas, como o marião ( Mário Bortolotto ) faz questão de dizer, tá tudo certo - é incrível como assumimos como nossas frases de gente de que a gente gosta. hoje estarei em feira no anhembi e em palestras que em geral não me surpreendem. o problema de tentar andar à frente de tudo é sentir que pouco do que vemos abre nossos olhos. ah, quanto à peça, refiro-me a dias e noites, de  Lucas Mayor , cuja temporada se estendeu até quarta, dia 20. terça, dia 26, o marião confirmou, es

Dias e Noites - 30/10

passei o caminho até o trabalho com a música que o público curte logo na entrada da peça. se não me engano, é neil young.  os atores cantam junto, baixinho, quase sempre. eu não conheço a letra, só fico assobiando mentalmente. a cena em que a helena (ou aline) entra para contracenar com o mau (maurício bittencourt) já deixa claro a que a peça vem. são sentimentos sutis, difíceis de decifrar, ao me nos aparentemente, mas que deixam marcas indeléveis. ao final, "é bonito?" desmascara a solidão. bom, poderia estender-me muitas linhas com muitas impressões que tenho de dias e noites, de  Lucas Mayor , direção  Mário Bortolotto , da qual faço parte, mas não importa muito. importa que a peça foi estendida até 20 de novembro. e que a música continua na minha mente. talvez eu queira entrar no palco. agora.

Estatísticas - Outubro 2013