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Mostrando postagens de outubro, 2011

Oxigênio (Ivan Viripaev)

Pouco a dizer. Não consegui entrar na peça. Muito texto, muito, muito, quase demais. Referências à fé, à violência do trato com o outro, à busca desesperada por algum sentido, à contemporaneidade líquida (Bauman, aqui?). Muito movimento, rock básico, efeitos mínimos de luz, tudo meio chapado. No fundo, não gostei. Mas entendo que ando meio por fora do panorama mundial e daquilo que a arte contemporânea pode querer dizer. Talvez seja só eu mesmo por fora. Talvez a leitura para outros seja bem mais palatável. Para mim, foi difícil. Também porque lembrei-me dela repetidas vezes. Muitas vezes. Não supero, não superei, ainda. Ficou a superficialidade do comentário. Outro dia, outro.

Rodrigo Bolzan

Quando e como você se descobriu ator? Você se sentiu lutando com outra opção ou desde cedo já sabia que o seu destino seria esse? Como nunca pensei de verdade em fazer outra coisa da vida, dá para dizer que foi fazendo o verde na pecinha da escola aos 5 anos, depois no ano seguinte tive certeza quando dividi o papel de vento com mais dois colegas; acho destino palavra meio ruim para esse caso, acho mesmo que tudo pode mudar, mas a luta para se manter numa profissão não é exclusividade de quem escolhe ser artista, acho importante reavaliar caminhos. Você já quis ser como determinado ator? Quem foi (ou é) esse ator? O que ele tem de especial? A gente vai vivendo e fazendo isso, tudo ao mesmo tempo; sempre quero ser o ator que gosto de ver em cena, ou atriz.... Vejo muito teatro, um tanto de cinema e cada hora quero ser parecido com um. A especialidade dele(a) em geral é fazer algo muito especial utilizando recursos pouco reconhecíveis, é querer me fazer ficar vendo pelo tempo que durar a

Lilian Bites

Quando e como você se descobriu atriz? Quando tinha treze anos participei da montagem de uma peça na escola onde estudava um amigo. “Incidente em Antares”, de Érico Veríssimo. Ganhamos um festival estudantil e eu soube então que era TEATRO o que eu queria fazer. Tinha treze anos na época. Em seguida montamos “Triste fim de Policarpo Quaresma”, de Lima Barreto. Daí em diante passei a integrar alguns grupos de teatro nas escolas onde estudei. Aos dezenove anos entrei na EAD-ECA-USP e estudei teatro mais aprofundadamente até me profissionalizar efetivamente. Você se sentiu lutando com outra opção ou desde cedo já sabia que o seu destino seria esse? Eu sempre lutei contra circunstâncias adversas. E ainda luto. Não sou rica, nem herdeira (tanto de dinheiro quanto legado artístico). Ninguém me ofereceu a possibilidade de desenvolver meus talentos. Tudo na minha vida sempre veio com muito esforço e determinação. Mas tal qual o próprio teatro ao longo de sua história, muitas vezes tive que “ma