finalmente consegui terminar o filme.
foi um sofrimento interminável. cada cena, cada lembrança, uma tristeza enorme a dominar os minutos em que as imagens transcorriam lentas, sofridas, densas, impossíveis.
mas o filme termina bem. tanto drama vira nada ao final, embora saibamos que tudo irá continuar como antes.
o peter falk não consegue dizer que a ama. ela não consegue realmente se sentir bem. SE sentir bem. mas ao final há as pazes.
a realidade pode ser outra. como no caso do meu pai.
ou no caso de muitos outros que, diagnosticados, se espalham pelo mundo e andam mal e mal se aguentando.
talvez a depressão não seja a doença do milênio. talvez não.
mas há algo de errado conosco. há algo de errado em não conseguirmos sentir - como os familiares de mabel mostram - que o mundo alheio é realmente alheio e pode ser incompreensível para nós. sem com isso ser pior do que se fosse maneiro.
foi um sofrimento interminável. cada cena, cada lembrança, uma tristeza enorme a dominar os minutos em que as imagens transcorriam lentas, sofridas, densas, impossíveis.
mas o filme termina bem. tanto drama vira nada ao final, embora saibamos que tudo irá continuar como antes.
o peter falk não consegue dizer que a ama. ela não consegue realmente se sentir bem. SE sentir bem. mas ao final há as pazes.
a realidade pode ser outra. como no caso do meu pai.
ou no caso de muitos outros que, diagnosticados, se espalham pelo mundo e andam mal e mal se aguentando.
talvez a depressão não seja a doença do milênio. talvez não.
mas há algo de errado conosco. há algo de errado em não conseguirmos sentir - como os familiares de mabel mostram - que o mundo alheio é realmente alheio e pode ser incompreensível para nós. sem com isso ser pior do que se fosse maneiro.
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