a piscina do prédio - a maior - domina a paisagem.
entro nela num dos cantos e meto-me a refletir - mais uma vez - na vida que acabei abraçando.
grana, sempre falta, mas agora tenho todas as condições para andar para a frente, sem medo. medo - principal - de desagradar. o maior problema agora é imaginar se quero realmente que alguém entre em minha vida. pois deixei demais que o outro se intrometesse - como sempre faz, dada minha simplicidade e incapacidade de desagradar (a não ser quando realmente quero e aí me torno um bicho).
agora, enquanto escrevo, diversas tarefas me esperam - até a noite, quando irei a uma leitura lá no estação caneca, da dani e do marião. a leitura do livro dele. a leitura de dois livros que consegui com o meu blog de resenhas. a tradução comentada do livro do capucho - que o tradutor espanhol dele me diz precisar. o perfil do waldomiro e do jorge. do henrique, terei de pedir mais, falar pessoalmente, só assim. enquanto isso acontece, enquanto vislumbro tudo o que terei de fazer - ouço malmsteen, o primeiro dele. lembro como se fosse hoje do dia em que o comprei. foi lá no centrão perto da cons. crispiniano. o vinil, claro. meus gostos parecem, em parte, ter parado por lá mesmo.
entrei diversas vezes na piscina. todo dia ultrapasso um bloqueio - não real, em mim: o que o torna mais real. desta vez foi circundá-la, enfrentando o espaço dos outros. vocês vêem como sou tímido, respeitoso até.
o que tem isso a ver com teatro? nada.
e daí? este blog é meu e faço o que quero com ele.
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