três peças encenadas pelo pessoal do bartolomeu na série dramaturgias urgentes. ccbb.
chego a tempo apenas da última.
três personagens costurando. em fila.
pequenas encenações de encontros entre estrangeiros (bolivianos, argentinos, que seja) e brasileiros (em geral, brasileiras).
encenação da condição de estrangeiro, da falta de confiança dos brasileiros, da situação calamitosa do estrangeiro costurando roupas em condições degradantes para o mercado local.
não consigo "entrar" na encenação. algo de cômico-irônico-cínico perpassa a posta no palco. a cantoria de música estrangeira emociona-me por um lado, mas por outro me irrita, pois tendo nascido fora não me considero de fora mas SOU de fora.
num certo momento, interrupção e questionamento se, em determinada condição de estrangeiro pedindo para estabelecer contato, o espectador emprestaria seu celular para ele. em geral, a resposta é não. eu respondo sim, até porque já passei por situações similares - não com estrangeiros, mas tudo bem. com gente acabando de ser assaltada, por exemplo.
mas não embarco na leitura superficial do problema. algo de irritante em peça feita por quem "sente" o drama sem vivê-lo realmente. nada de mal nisso. simplesmente não entro na trama.
chego a tempo apenas da última.
três personagens costurando. em fila.
pequenas encenações de encontros entre estrangeiros (bolivianos, argentinos, que seja) e brasileiros (em geral, brasileiras).
encenação da condição de estrangeiro, da falta de confiança dos brasileiros, da situação calamitosa do estrangeiro costurando roupas em condições degradantes para o mercado local.
não consigo "entrar" na encenação. algo de cômico-irônico-cínico perpassa a posta no palco. a cantoria de música estrangeira emociona-me por um lado, mas por outro me irrita, pois tendo nascido fora não me considero de fora mas SOU de fora.
num certo momento, interrupção e questionamento se, em determinada condição de estrangeiro pedindo para estabelecer contato, o espectador emprestaria seu celular para ele. em geral, a resposta é não. eu respondo sim, até porque já passei por situações similares - não com estrangeiros, mas tudo bem. com gente acabando de ser assaltada, por exemplo.
mas não embarco na leitura superficial do problema. algo de irritante em peça feita por quem "sente" o drama sem vivê-lo realmente. nada de mal nisso. simplesmente não entro na trama.
Comentários