fiquei sabendo de uma oficina do diogo (granato) gratuita no sesc pinheiros.
a turma era grande, gente ficou de fora. a maioria mulheres.
o diogo incorpora qualquer movimento a uma sincronização de regras e improviso, seja individual seja grupalmente. não existe "a" dança. dança PODE SER o SEU movimento. mas para que isso possa acontecer, é preciso o domínio do espaço.
ele ensinou como ENTRAR. como romper a quarta parede, olhando para todos e aguentando. como EXISTIR, em suma. com ele encontrei a via da exposição. foi nele que vi o que precisava fazer para entender a entrada no palco. para suportá-la. para dominar a si mesmo e - por que não - os outros. dominar não no sentido de poder, dominar no sentido de fazer-se acompanhar.
foram quatro sessões, sempre aos sábados.
conheci uma penca de colegas. alguns já dançarinos. outros, como eu, sem o menor - ou quase nenhum - conhecimento.
com o transcorrer das aulas, foi-se percebendo onde é que poderíamos chegar. a disciplina necessária para podermos ter a liberdade de efetuar movimentos e alcançar efeitos atraentes. o jogo coletivo. a noção de grupo. a noção da individualidade no todo. quando desistir dela. quando assumi-la, sem medo.
pude comprovar a primeira lição ao cantar em público. manter o silêncio necessário para olhar todos e dominar o todo. e cantar.
houve também uma apresentação em guarulhos, com o felipe cirilo, a brenda e uma colega deles. mas lá não houve dança artesanal. houve um improviso sem pé nem cabeça.
sinto falta das orientações do diogo, sempre tão solícito, rigoroso mas ao mesmo tempo simpático. irônico. tirânico às vezes, quando nota uma autocomplacência ou rebeldia desnecessárias e que é preciso vencer. lembro-me como se fosse hoje da dura que deu numa garota que insistia em se opor à autoridade. ele dizia que isso deveria ser dominado para poder ser superado. não há oposição quando a luta é em nós mesmos.
acho que foi isso.
foi uma das oficinas mais produtivas de todas. tanto que montamos, a thais e eu, um grupinho que pretende continuar o serviço. e, a depender da grana, cogito continuar com aulas com ele mesmo, com o diogo, no seu espaço que aliás se chama espaço - fica na vila madalena.
a turma era grande, gente ficou de fora. a maioria mulheres.
o diogo incorpora qualquer movimento a uma sincronização de regras e improviso, seja individual seja grupalmente. não existe "a" dança. dança PODE SER o SEU movimento. mas para que isso possa acontecer, é preciso o domínio do espaço.
ele ensinou como ENTRAR. como romper a quarta parede, olhando para todos e aguentando. como EXISTIR, em suma. com ele encontrei a via da exposição. foi nele que vi o que precisava fazer para entender a entrada no palco. para suportá-la. para dominar a si mesmo e - por que não - os outros. dominar não no sentido de poder, dominar no sentido de fazer-se acompanhar.
foram quatro sessões, sempre aos sábados.
conheci uma penca de colegas. alguns já dançarinos. outros, como eu, sem o menor - ou quase nenhum - conhecimento.
com o transcorrer das aulas, foi-se percebendo onde é que poderíamos chegar. a disciplina necessária para podermos ter a liberdade de efetuar movimentos e alcançar efeitos atraentes. o jogo coletivo. a noção de grupo. a noção da individualidade no todo. quando desistir dela. quando assumi-la, sem medo.
pude comprovar a primeira lição ao cantar em público. manter o silêncio necessário para olhar todos e dominar o todo. e cantar.
houve também uma apresentação em guarulhos, com o felipe cirilo, a brenda e uma colega deles. mas lá não houve dança artesanal. houve um improviso sem pé nem cabeça.
sinto falta das orientações do diogo, sempre tão solícito, rigoroso mas ao mesmo tempo simpático. irônico. tirânico às vezes, quando nota uma autocomplacência ou rebeldia desnecessárias e que é preciso vencer. lembro-me como se fosse hoje da dura que deu numa garota que insistia em se opor à autoridade. ele dizia que isso deveria ser dominado para poder ser superado. não há oposição quando a luta é em nós mesmos.
acho que foi isso.
foi uma das oficinas mais produtivas de todas. tanto que montamos, a thais e eu, um grupinho que pretende continuar o serviço. e, a depender da grana, cogito continuar com aulas com ele mesmo, com o diogo, no seu espaço que aliás se chama espaço - fica na vila madalena.
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