embarquei na oficina do redimunho desavisado.
cheguei tarde no primeiro dia e fui convidado a formar uma roda de gente fazendo movimentos de exercício físico. boiei. alguns movimentos tinham algo a ver com tradição de roda, de enxugar pano, de limpar, etc. pelo que me lembro, fiquei surpreso.
fato é que não havia assistido a nenhuma peça do grupo. não sabia em que me metia.
com o tempo fui percebendo. e, arisco, negando a influência que se avizinhava.
mas os dias e a simpatia do pessoal fizeram efeito. entrei na deles. entendi a delicadeza de lavar o local em que viermos a trabalhar. entendi a relevância de desenharmos o que sentimos. aprendi a curtir o trabalho coletivo. aprendi a sentir o local, suas energias, suas idiossincrasias.
com o tempo, fomos criando breves cenas. lembro-me de duas. de uma intermediária, de uma colega comigo, e da final, em que participaram duas colegas e eu. eu fui suficientemente irritante com uma a ponto de ter de pedir desculpas depois. eu me defendia. defendia um espaço que eu não sabia que já era meu.
fomos defrontados à rua. tive medo. enfrentei. mas não consegui contato. não consegui o contato. permanecia na defensiva.
a oficina durou um mês e saí renovado. havia sido aceito, sim, mesmo tão arisco, e oferecera um resultado, que bem ou mal me marcou. tudo foi fotografado e, eu não sabia, iria virar parte de livro. que saiu e com o qual fiquei.
há pouco, encontrei o jan numa livraria, conversamos, e depois fui à sede do grupo, na álvaro de carvalho (perto da ladeira da memória). debatemos. depois houve uma peça meio lastimável por lá. mas nada a ver.
hoje, em que me meto com grupo de dois a tentar enfrentar a nós mesmos e à rua em sua integralidade, percebo o quanto posso aprender com o trabalho deles. que não é tão conhecido assim, e que surpreende pela singeleza e suavidade.
há algo aqui. algo a que posso acessar por intermédio de minha criação à base de descendente de indígenas mapuches. muito ficou, e também duas fotos minhas no livro. mas isto é de menos. de mais é o caminho que foi aberto pela abertura que me proporcionaram.
cheguei tarde no primeiro dia e fui convidado a formar uma roda de gente fazendo movimentos de exercício físico. boiei. alguns movimentos tinham algo a ver com tradição de roda, de enxugar pano, de limpar, etc. pelo que me lembro, fiquei surpreso.
fato é que não havia assistido a nenhuma peça do grupo. não sabia em que me metia.
com o tempo fui percebendo. e, arisco, negando a influência que se avizinhava.
mas os dias e a simpatia do pessoal fizeram efeito. entrei na deles. entendi a delicadeza de lavar o local em que viermos a trabalhar. entendi a relevância de desenharmos o que sentimos. aprendi a curtir o trabalho coletivo. aprendi a sentir o local, suas energias, suas idiossincrasias.
com o tempo, fomos criando breves cenas. lembro-me de duas. de uma intermediária, de uma colega comigo, e da final, em que participaram duas colegas e eu. eu fui suficientemente irritante com uma a ponto de ter de pedir desculpas depois. eu me defendia. defendia um espaço que eu não sabia que já era meu.
fomos defrontados à rua. tive medo. enfrentei. mas não consegui contato. não consegui o contato. permanecia na defensiva.
a oficina durou um mês e saí renovado. havia sido aceito, sim, mesmo tão arisco, e oferecera um resultado, que bem ou mal me marcou. tudo foi fotografado e, eu não sabia, iria virar parte de livro. que saiu e com o qual fiquei.
há pouco, encontrei o jan numa livraria, conversamos, e depois fui à sede do grupo, na álvaro de carvalho (perto da ladeira da memória). debatemos. depois houve uma peça meio lastimável por lá. mas nada a ver.
hoje, em que me meto com grupo de dois a tentar enfrentar a nós mesmos e à rua em sua integralidade, percebo o quanto posso aprender com o trabalho deles. que não é tão conhecido assim, e que surpreende pela singeleza e suavidade.
há algo aqui. algo a que posso acessar por intermédio de minha criação à base de descendente de indígenas mapuches. muito ficou, e também duas fotos minhas no livro. mas isto é de menos. de mais é o caminho que foi aberto pela abertura que me proporcionaram.
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