não consigo parar de refletir.
tenho desencavado referências que fizeram alguns de meus momentos passados. mas estes não voltam. nem consigo perceber exatamente o que essas referências geravam outrora e geram atualmente. ficam soltas, essas referências, como se fossem apenas músicas, imagens, percepções, etc.
aí entendo.
de nada adiantam referências se não conseguirmos criar algo a partir delas.
na época, essas referências me atraíam por si sós. não queriam dizer nada. ou, se queriam, eu não entendia. não me metia a refletir ou a vivenciar a partir delas.
o blues era apenas um jeito de tocar.
o leonard cohen apenas um jeito de cantar.
o wolverine pelo frank miller apenas um tipo de personagem.
sempre havia e há algo mais, é certo. mas no fundo tudo radicava numa superficialidade atroz.
eu não trabalhara ou criara a partir de tais universos.
o mesmo aconteceu com o jornalismo, a filosofia, a ciência política, a tradução, o escambau.
eu ficara na superfície.
interessante - eu havia lido algo a respeito com respeito aos formatos de minhas mãos.
isso é apelar.
isso chama-se apelar.
o tempo correu e ficaram todos esses fios soltos no correr de minha história. e pior, nem tenho vontade de retomar tanto trampo. cansei. além do que não consigo ou sinto não conseguir me adiantar na vida que rola, atualmente. tudo permanece superficial.
cansado
tenho desencavado referências que fizeram alguns de meus momentos passados. mas estes não voltam. nem consigo perceber exatamente o que essas referências geravam outrora e geram atualmente. ficam soltas, essas referências, como se fossem apenas músicas, imagens, percepções, etc.
aí entendo.
de nada adiantam referências se não conseguirmos criar algo a partir delas.
na época, essas referências me atraíam por si sós. não queriam dizer nada. ou, se queriam, eu não entendia. não me metia a refletir ou a vivenciar a partir delas.
o blues era apenas um jeito de tocar.
o leonard cohen apenas um jeito de cantar.
o wolverine pelo frank miller apenas um tipo de personagem.
sempre havia e há algo mais, é certo. mas no fundo tudo radicava numa superficialidade atroz.
eu não trabalhara ou criara a partir de tais universos.
o mesmo aconteceu com o jornalismo, a filosofia, a ciência política, a tradução, o escambau.
eu ficara na superfície.
interessante - eu havia lido algo a respeito com respeito aos formatos de minhas mãos.
isso é apelar.
isso chama-se apelar.
o tempo correu e ficaram todos esses fios soltos no correr de minha história. e pior, nem tenho vontade de retomar tanto trampo. cansei. além do que não consigo ou sinto não conseguir me adiantar na vida que rola, atualmente. tudo permanece superficial.
cansado
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