a lulu pediu para a ana nos dar umas aulas de butô.
nem sabia o que era.
ela passou um vídeo com imagens estranhas.
lentas, pareciam fantasmas. outras com os caras e garotas de olhos virados, sei lá, dava uma aparência de transe. falou de kazuo ono e o caralho.
confesso que achei estranho. não imaginava o que estava por vir.
fizemos alongamentos específicos. fizemos movimentos específicos. sozinhos e depois em dupla e em trio.
de repente, ela coloca a questão de passar energias para. um doador, outro receptor. abrir-se. houve uma ordem específica a que eu dei demais importância. chorava sem parar. era para pensar num ente querido que.
bicho, quase desabo. não conseguia praticamente respirar. a ana ficou enviando energia e notei que ela ficou nervosa ao me ver desse jeito. ela fazia o que podia para continuar o exercício, mas o fato é que eu quase me descontrolo.
passaram-se algumas aulas e a gente ia se soltando. num determinado momento, a gente devia colocar os movimentos em nossos personagens. o foco da energia. fiz isso e conversando com a ana ela disse que me via me soltando e que era necessário aperfeiçoar, mas que o caminho era esse.
fizemos uma breve apresentação e vimos os limites de cada um.
aconteceu de a ana orientar a rebeca e a paloma para as cenas respectivas e vi o quanto o detalhe poderia fazer diferença. e que diferença.
liguei para a ana (não coloco o sobrenome porque não autorizou) e a encontrei em vários lugares - ela produz vários espetáculos. falei que talvez a thais e eu queiramos aulas. ela disse que tudo bem.
pois então.
o butô surgiu no japão como reação sentida às mortes da segunda guerra, em especial às da bomba atômica. o foco é sempre a morte. é forte. e sentido e profundo. agradeço demais à lulu e à ana a disposição de nos passar essa tradição. se há algo que imagino é que o trabalho deva ser por aí.
busquem butô no youtube e vejam algo - vale a pena.
nem sabia o que era.
ela passou um vídeo com imagens estranhas.
lentas, pareciam fantasmas. outras com os caras e garotas de olhos virados, sei lá, dava uma aparência de transe. falou de kazuo ono e o caralho.
confesso que achei estranho. não imaginava o que estava por vir.
fizemos alongamentos específicos. fizemos movimentos específicos. sozinhos e depois em dupla e em trio.
de repente, ela coloca a questão de passar energias para. um doador, outro receptor. abrir-se. houve uma ordem específica a que eu dei demais importância. chorava sem parar. era para pensar num ente querido que.
bicho, quase desabo. não conseguia praticamente respirar. a ana ficou enviando energia e notei que ela ficou nervosa ao me ver desse jeito. ela fazia o que podia para continuar o exercício, mas o fato é que eu quase me descontrolo.
passaram-se algumas aulas e a gente ia se soltando. num determinado momento, a gente devia colocar os movimentos em nossos personagens. o foco da energia. fiz isso e conversando com a ana ela disse que me via me soltando e que era necessário aperfeiçoar, mas que o caminho era esse.
fizemos uma breve apresentação e vimos os limites de cada um.
aconteceu de a ana orientar a rebeca e a paloma para as cenas respectivas e vi o quanto o detalhe poderia fazer diferença. e que diferença.
liguei para a ana (não coloco o sobrenome porque não autorizou) e a encontrei em vários lugares - ela produz vários espetáculos. falei que talvez a thais e eu queiramos aulas. ela disse que tudo bem.
pois então.
o butô surgiu no japão como reação sentida às mortes da segunda guerra, em especial às da bomba atômica. o foco é sempre a morte. é forte. e sentido e profundo. agradeço demais à lulu e à ana a disposição de nos passar essa tradição. se há algo que imagino é que o trabalho deva ser por aí.
busquem butô no youtube e vejam algo - vale a pena.
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