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"mulheres", do buk, o livro e a peça

ontem, o dia foi ocupado com diversas atividades. trabalho e condomínio.
mas deu tempo de ler algo - até que bastante - do livro mulheres, do buk.
isso motiva-me a refletir algo sobre a peça.
a adaptação escolhe um ponto de vista.
pois a ação no livro, como não poderia deixar de ser, transcorre em uma batelada de ambientes e situações. a principal escolha na peça foi de espaço. tudo ocorrendo no espaço limitado da sala da casa do buk.
daí que foi necessário adaptar a realidade do livro a uma determinada clivagem. o resultado foi centrar ainda mais o resultado à mente do chinaski. tudo transcorre em sua mente, dizendo de outra forma. o local surge como espaço necessário.
estou na metade das atribulações com a lydia. imaginava eu que fosse conveniente atribuir um sentido mais sofisticado a ela - a erika diz que vai nessa direção. mas não sei. realmente é o caráter barraqueiro de sua atuação (refiro-me à lydia, não à erika, a atriz) que sobrepõe-se a tudo o mais.
mas sinto algumas perdas. a dee dee, quem era ela? na peça, uma garota mais sofisticada e calma. o livro mostra-a também sofisticada e calma, é certo. mas tem bem mais. como transparecer tudo isso em poucos minutos? um enigma.
continuo lendo e entendendo - pela primeira vez - em que consiste - mesmo - uma boa adaptação.

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