venho assistindo muito e refletindo um tanto mais quanto à questão das influências.
não vou dar uma geral aprofundada, que é impossível. as variantes existentes lá na minha mesa de estudo, nos livros que carrego por aí e nos links que acho aqui e acolá são inúmeras. e nem é tão importante assim verificar em que medida eu vou para lá ou para cá, em que medida o realismo e qual realismo me agrada, etc. e tal. caiamos na real. não sou ninguém nesse panorama todo. nem vou conscientemente em qualquer direção.
a questão das influências ultrapassam esse trabalho.
por exemplo, minha maior influência é um estrangeiro. o primeiro de maior relevo. diógenes, o cão. aquele que vivia num tonel. por quê? quem é meu amigo, quem gosta de nosso estilo de vida, pesquise um pouco. vai achar lá o começo de tudo. um começo que vai por fora do academicismo.
pois quando soube e li mais sobre diógenes reparei que em grande medida ele é o nosso pai. o primeiro, embora ele tenha retirado influências de vários. mas o primeiro de peso. o primeiro estrangeiro. o primeiro marginal com carteirinha no meio letrado. poderia sugerir vários livros sobre ele, mas não quero fazê-los perder seu tempo. mas acreditem, a questão está lá.
por isso me é meio extemporâneo discutir quem, da tradição atual, realmente me influencia. creio ter chegado a essa conclusão simplesmente por ter assistido 7 vezes o inferno em mim, 4 o hotel lancaster - que está voltando, mas não no teatro da dani e marião - e 6, mulheres. pois há realmente algo neste universo que capta minha atenção quase acima de tudo. minhas dificuldades com a peça que escrevo estão também ligadas a isso. não quero personagens reais. quero algo de tão irreal que consiga dizer mais sobre nós do que nós mesmos.
falei sobre isso há poucas horas com a valentine após ver credores, pelo tapa, lá no viga - que recomendo.
escrevi isto então só para dizer-lhes que nossas influências vão mais longe e botá-los a pensar sobre isso.
não vou dar uma geral aprofundada, que é impossível. as variantes existentes lá na minha mesa de estudo, nos livros que carrego por aí e nos links que acho aqui e acolá são inúmeras. e nem é tão importante assim verificar em que medida eu vou para lá ou para cá, em que medida o realismo e qual realismo me agrada, etc. e tal. caiamos na real. não sou ninguém nesse panorama todo. nem vou conscientemente em qualquer direção.
a questão das influências ultrapassam esse trabalho.
por exemplo, minha maior influência é um estrangeiro. o primeiro de maior relevo. diógenes, o cão. aquele que vivia num tonel. por quê? quem é meu amigo, quem gosta de nosso estilo de vida, pesquise um pouco. vai achar lá o começo de tudo. um começo que vai por fora do academicismo.
pois quando soube e li mais sobre diógenes reparei que em grande medida ele é o nosso pai. o primeiro, embora ele tenha retirado influências de vários. mas o primeiro de peso. o primeiro estrangeiro. o primeiro marginal com carteirinha no meio letrado. poderia sugerir vários livros sobre ele, mas não quero fazê-los perder seu tempo. mas acreditem, a questão está lá.
por isso me é meio extemporâneo discutir quem, da tradição atual, realmente me influencia. creio ter chegado a essa conclusão simplesmente por ter assistido 7 vezes o inferno em mim, 4 o hotel lancaster - que está voltando, mas não no teatro da dani e marião - e 6, mulheres. pois há realmente algo neste universo que capta minha atenção quase acima de tudo. minhas dificuldades com a peça que escrevo estão também ligadas a isso. não quero personagens reais. quero algo de tão irreal que consiga dizer mais sobre nós do que nós mesmos.
falei sobre isso há poucas horas com a valentine após ver credores, pelo tapa, lá no viga - que recomendo.
escrevi isto então só para dizer-lhes que nossas influências vão mais longe e botá-los a pensar sobre isso.
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