sou um cara chato com respeito a ocupar lugar em plateias de teatro. faço de tudo, de tudo mesmo, para ficar bem na frente e no centro. no fundo, não sei por quê. pois bem na frente a visão é mais limitada do que atrás, mesmo com pessoas na frente. mas é assim que eu sou, seja como for.
vou à peça da lulu (amor de mãe - parte 13) e como de praxe sento bem na frente. eis que senta ao meu lado esquerdo um cara enorme, de queixo parecendo desenho do frank miller, que quase ocupa dois lugares e que claro invade o meu. mas nem foi este o principal problema, nem o fato de ele se mexer constantemente, especialmente sua perna esquerda.
o fato é que ele, em toda sua enormidade, parecia não acompanhar a peça. mexia-se para lá e para cá, abaixava a cabeça, aparentemente pensando, distraía-se, mexia-se constantemente e, claro, não assistia a peça. óbvio que isso me incomodou, muito.
mas esqueço. encaro como natural, inevitável, a peça chega ao fim e vamos todos embora. mas fico ressabiado.
outra situação constrangedora foi na peça a noite das tríbades, de enquist, no viga. aqui o problema foi outro, qual seja, uma senhora vestida de preto e feia de dar dó que não parava de rir. ria baixinho, claro, mas não parava. tudo era engraçado para ela, ao que parece. saberá ela algo mais sobre strindberg que eu não consigo captar? não sei. sei apenas que ela não parou de rir o tempo todo. olho para trás e lá está ela, feia de dar dó, com a boca aberta num sorriso idiota, sem parar de rir. um porre.
mas aqui também, esqueço, a peça chega ao fim e vamos todos embora. dou uma bisolhada na figura ao ir embora. a coitada ainda continua sorrindo.
mas não sei bem se tanta coisa realmente me incomoda. só sei que parece ser inevitável. inevitável. ao menos aqui, inevitável.
vou à peça da lulu (amor de mãe - parte 13) e como de praxe sento bem na frente. eis que senta ao meu lado esquerdo um cara enorme, de queixo parecendo desenho do frank miller, que quase ocupa dois lugares e que claro invade o meu. mas nem foi este o principal problema, nem o fato de ele se mexer constantemente, especialmente sua perna esquerda.
o fato é que ele, em toda sua enormidade, parecia não acompanhar a peça. mexia-se para lá e para cá, abaixava a cabeça, aparentemente pensando, distraía-se, mexia-se constantemente e, claro, não assistia a peça. óbvio que isso me incomodou, muito.
mas esqueço. encaro como natural, inevitável, a peça chega ao fim e vamos todos embora. mas fico ressabiado.
outra situação constrangedora foi na peça a noite das tríbades, de enquist, no viga. aqui o problema foi outro, qual seja, uma senhora vestida de preto e feia de dar dó que não parava de rir. ria baixinho, claro, mas não parava. tudo era engraçado para ela, ao que parece. saberá ela algo mais sobre strindberg que eu não consigo captar? não sei. sei apenas que ela não parou de rir o tempo todo. olho para trás e lá está ela, feia de dar dó, com a boca aberta num sorriso idiota, sem parar de rir. um porre.
mas aqui também, esqueço, a peça chega ao fim e vamos todos embora. dou uma bisolhada na figura ao ir embora. a coitada ainda continua sorrindo.
mas não sei bem se tanta coisa realmente me incomoda. só sei que parece ser inevitável. inevitável. ao menos aqui, inevitável.
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