Vou me meter agora a falar uns negócios sobre opiniões sobre peças de teatro.
Na oficina que começou, de repente o pessoal começou a falar sobre as peças do Marião, gosto mais daquela, esta sei lá não me pegou, ah, mas essa é bem legal, ah, mas essa dura muito, sei lá.
Tudo bem. Cada um tem a sua opinião. Ocorre que na hora eu sentia que o pessoal queria fazer sua opinião valer mais do que vale, ou seja, apenas uma opinião.
Peguei a palavra e disse que vi 4 vezes aquela, 4 esta, 7 esta outra e 6 esta última, que vou ver mais uma vez. Daí eu disse, sei lá, caras, sempre vejo algo novo, eu aprendo.
O Alvim disse uma vez no curso que ele dá no começo do ano, gratuito, que vez ou outra encontra alguém que, do alto de sua sabedoria, se mete a dizer, com todas as letras, ah, mas essa peça não é boa, ah, essa sim, é boa. Ele diz que em engenharia ninguém assume essa postura, por exemplo. Porra, ele diz, em teatro é preciso estudar, saca, é preciso aprender muita coisa, como é que o cara se mete então a cutucar desse jeito?
Eu concordo com o Alvim.
Saca, se o sujeito de repente diz, na boa, que curtiu tal peça e só, tudo bem, né. Ou se não curtiu. Mas daí a o cara se meter a julgar vai uma distância.
Dificilmente eu digo que tal peça é realmente isso ou aquilo. Só uma vez, nos últimos anos, saí no meio de uma - na verdade, também saí de outra, mas foi porque me deu um acesso de tosse e eu não queria atrapalhar. Voltando: julgar, dificilmente. Neste meu espaço eu só traço alguns comentários, saca. Não pretendo me meter a julgar. E por que traço comentários? Porque quero compartilhar, entendem. Quero sentir que gente que prezo acompanha meus passos e eu, com isso, os deles. Não faço crítica (já disse uma vez o que eu acho que é uma crítica, que é algo que quero fazer, mas não faço).
Caralho, por que é que quase todo mundo se mete a querer julgar, então? Porra, parece toda uma questão de poder. De impor.
Hoje à noite irei ver, pela 5a vez, Hotel Lancaster. Com alguns atores que ainda não vi em cena nessa peça. A direção é do Loureiro. Não interessa se eu já vi. Vou aprender.
Na oficina que começou, de repente o pessoal começou a falar sobre as peças do Marião, gosto mais daquela, esta sei lá não me pegou, ah, mas essa é bem legal, ah, mas essa dura muito, sei lá.
Tudo bem. Cada um tem a sua opinião. Ocorre que na hora eu sentia que o pessoal queria fazer sua opinião valer mais do que vale, ou seja, apenas uma opinião.
Peguei a palavra e disse que vi 4 vezes aquela, 4 esta, 7 esta outra e 6 esta última, que vou ver mais uma vez. Daí eu disse, sei lá, caras, sempre vejo algo novo, eu aprendo.
O Alvim disse uma vez no curso que ele dá no começo do ano, gratuito, que vez ou outra encontra alguém que, do alto de sua sabedoria, se mete a dizer, com todas as letras, ah, mas essa peça não é boa, ah, essa sim, é boa. Ele diz que em engenharia ninguém assume essa postura, por exemplo. Porra, ele diz, em teatro é preciso estudar, saca, é preciso aprender muita coisa, como é que o cara se mete então a cutucar desse jeito?
Eu concordo com o Alvim.
Saca, se o sujeito de repente diz, na boa, que curtiu tal peça e só, tudo bem, né. Ou se não curtiu. Mas daí a o cara se meter a julgar vai uma distância.
Dificilmente eu digo que tal peça é realmente isso ou aquilo. Só uma vez, nos últimos anos, saí no meio de uma - na verdade, também saí de outra, mas foi porque me deu um acesso de tosse e eu não queria atrapalhar. Voltando: julgar, dificilmente. Neste meu espaço eu só traço alguns comentários, saca. Não pretendo me meter a julgar. E por que traço comentários? Porque quero compartilhar, entendem. Quero sentir que gente que prezo acompanha meus passos e eu, com isso, os deles. Não faço crítica (já disse uma vez o que eu acho que é uma crítica, que é algo que quero fazer, mas não faço).
Caralho, por que é que quase todo mundo se mete a querer julgar, então? Porra, parece toda uma questão de poder. De impor.
Hoje à noite irei ver, pela 5a vez, Hotel Lancaster. Com alguns atores que ainda não vi em cena nessa peça. A direção é do Loureiro. Não interessa se eu já vi. Vou aprender.
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