Fazia anos que não assistia esta comédia, responsável por retomar minha terapia - algo que agora quero abandonar.
Vitti (De Niro) é um chefe de máfia novaiorquina que passa a sofrer de ataques de pânico e de choro e que consulta um psiquiatra/psicoterapeuta (Crystal).
De Niro e Crystal no melhor da forma fazem desta comédia despretenciosa um prato cheio para aqueles acostumados a filmes de gângsteres que querem rir um pouco. Vitti, no caso, é claramente inspirado em John Gotti, que morreu doente na prisão (aliás, poucos sabem, mas Capone morreu também doente - no caso, louco - na prisão).
A direção é leve, bem conduzida, e os diálogos, impagáveis. Ficaram em meu folclore pessoal. Poderia descrever-lhes em detalhes todas as gags, os cortes mal-feitos, os diálogos insuficientemente traduzidos, as expressões mais livres, tudo. Muito mais, comparando, do que no "Donnie Brasco", que eu já comentei por aqui.
Não é segredo que permaneço comentando filmes antigos e mais do que batidos por simples falta de grana para alugar outros, mais interessantes. Mas lhes digo: nada melhor do que retomar paixões antigas. Sentimos o aroma dos anos passados, e percebemos que progredimos bastante desde então. Eu mesmo "vi" coisas nesta fita que antes passavam batidas, e pude ter a sensação descompromissada de rir do meu universo de então - hoje ele é bem diferente.
Mas em geral permanecemos os mesmos. Em geral é o que acontece.
Vitti (De Niro) é um chefe de máfia novaiorquina que passa a sofrer de ataques de pânico e de choro e que consulta um psiquiatra/psicoterapeuta (Crystal).
De Niro e Crystal no melhor da forma fazem desta comédia despretenciosa um prato cheio para aqueles acostumados a filmes de gângsteres que querem rir um pouco. Vitti, no caso, é claramente inspirado em John Gotti, que morreu doente na prisão (aliás, poucos sabem, mas Capone morreu também doente - no caso, louco - na prisão).
A direção é leve, bem conduzida, e os diálogos, impagáveis. Ficaram em meu folclore pessoal. Poderia descrever-lhes em detalhes todas as gags, os cortes mal-feitos, os diálogos insuficientemente traduzidos, as expressões mais livres, tudo. Muito mais, comparando, do que no "Donnie Brasco", que eu já comentei por aqui.
Não é segredo que permaneço comentando filmes antigos e mais do que batidos por simples falta de grana para alugar outros, mais interessantes. Mas lhes digo: nada melhor do que retomar paixões antigas. Sentimos o aroma dos anos passados, e percebemos que progredimos bastante desde então. Eu mesmo "vi" coisas nesta fita que antes passavam batidas, e pude ter a sensação descompromissada de rir do meu universo de então - hoje ele é bem diferente.
Mas em geral permanecemos os mesmos. Em geral é o que acontece.
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