Eu estava ontem conversando com o Loureiro, nos intervalos da oficina, e ele me contou algo das opções a que a peça fica sujeita a depender de onde é encenada. Neste caso, foi na sala 2 do CIT-Ecum (acho que fala Écum), lá na Consolação, em frente ao Cemitério.
Ele diz que a peça surgiu pela primeira vez numa sala tão ampla como a desta vez. Por que isso é tão importante? Porque aconteceu que eu acabei me perdendo, desta vez. Mexia meu olhar para aqui e acolá e não conseguia uma visão geral que me fizesse entrar na peça sem dificuldade. Moral da história, acabei permanecendo de fora. Essa sensação atrapalhou a curtição de ver os atores se esbaldando com, de certa forma, as caricaturas que vi novamente em cena.
Não importa muito.
Aconteceu porém que meu queixo caiu ao ver a Tereza Piffer fazendo a Lola. Inacreditável. O personagem bateu de tal forma que não consegui deixar de olhar para detalhes dele, quase a todo momento. Aconteceu também que, ainda mais uma vez, fui arrebatado pela forma como o Napão (ator) dá voz ao Odusvaldo, sujeito completamente chapado que busca mais e mais droga, seja lá de qual tipo for.
O problema é que, imerso em tantas atividades e tantas reflexões, acabo aqui me estendendo nesse inacreditavelmente irritante "gosto/não-gosto". Eu ainda tenho pretensões, e não posso mais deixar a subjetividade manter os véus ao meu redor. É preciso olhar mais atentamente, com olhar clínico, algo que preciso ter para avançar nesse meu rumo em direção à direção. Refiro-me à direção de espetáculos.
Percebo também que há uma grande quantidade de detalhes técnicos que preciso avaliar antes de qualquer coisa. A iluminação, não tão chapada para não afetar em demasia os atores. O banho de luz intimista que envolve o corpo da personagem da Débora, inteiramente nua. Coisas que preciso avaliar com mais calma.
Bom, a temporada no CIT-Ecum da peça já acabou. O Loureiro não me disse se e quando volta. Ficam as lembraças e as lições.
Ele diz que a peça surgiu pela primeira vez numa sala tão ampla como a desta vez. Por que isso é tão importante? Porque aconteceu que eu acabei me perdendo, desta vez. Mexia meu olhar para aqui e acolá e não conseguia uma visão geral que me fizesse entrar na peça sem dificuldade. Moral da história, acabei permanecendo de fora. Essa sensação atrapalhou a curtição de ver os atores se esbaldando com, de certa forma, as caricaturas que vi novamente em cena.
Não importa muito.
Aconteceu porém que meu queixo caiu ao ver a Tereza Piffer fazendo a Lola. Inacreditável. O personagem bateu de tal forma que não consegui deixar de olhar para detalhes dele, quase a todo momento. Aconteceu também que, ainda mais uma vez, fui arrebatado pela forma como o Napão (ator) dá voz ao Odusvaldo, sujeito completamente chapado que busca mais e mais droga, seja lá de qual tipo for.
O problema é que, imerso em tantas atividades e tantas reflexões, acabo aqui me estendendo nesse inacreditavelmente irritante "gosto/não-gosto". Eu ainda tenho pretensões, e não posso mais deixar a subjetividade manter os véus ao meu redor. É preciso olhar mais atentamente, com olhar clínico, algo que preciso ter para avançar nesse meu rumo em direção à direção. Refiro-me à direção de espetáculos.
Percebo também que há uma grande quantidade de detalhes técnicos que preciso avaliar antes de qualquer coisa. A iluminação, não tão chapada para não afetar em demasia os atores. O banho de luz intimista que envolve o corpo da personagem da Débora, inteiramente nua. Coisas que preciso avaliar com mais calma.
Bom, a temporada no CIT-Ecum da peça já acabou. O Loureiro não me disse se e quando volta. Ficam as lembraças e as lições.
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