o matheus (prestes) é um sujeito gente fina. lembro-me de quando eu enfrentava provações bem no começo da oficina e dos conselhos que ele, sem o pedir, me deu. conselhos de quem, a confirmar, já vira ou passara por situações similares e que se mostraram mais que oportunos.
durante a oficina, ele e a letícia dominaram a cena. ele chegou tarde, após algumas reuniões, mas seu carisma e talento fizeram com que galgasse facilmente as preferências da direção e, por que não dizer, também do grupo.
fez algumas cenas com certo grau de violência e outras nem tanto. numa cena que teria tudo para deixar os atores encabulados - um beijo gay, tomou a dianteira e partiu para o que era necessário. falta de coragem e disposição nunca faltaram e ele, embora ao final da oficina estivesse meio alquebrado e não conseguisse render tanto quanto se pedia.
era o primeiro a se questionar quando a diretora dizia que algo não funcionava. era o mais pronto a se corrigir. às vezes se justificava, mas logo assumia a postura de que isso não bastava. estava sempre presente. às vezes desconcentrava, mas claramente contra sua propria vontade.
a cena na peça foi criação dele e da bia. surgiu do nada. chegou a um ponto de não-retorno. a única cena simplesmente dramática da peça. chegou a ser comovente como ele e a bia mantiveram o élan tantas vezes que ensaiaram conosco e em particular. amigo me disse, mas aquela garota com o bebê andou quilômetros! sim, e quantos cigarros não teria fumado o personagem vivido por ele...
em pagamento, ele e a bia sempre foram os primeiros. nunca deixavam de reparar que tudo tem um preço. até - há pouco - a bia me contatou achando que devia. justo eles... nada, quem é quem a gente percebe nessas horas. e nunca o pagamento se deu com olhares atônitos. sempre com a alegria de se saber que o dinheiro vem e passa, e que não precisa ficar para sermos felizes.
nas últimas semanas, o matheus tem divulgado sua aparição num comercial do estadão. já havia visto ele em outros comerciais e com certeza muitos mais virão com ele na ribalta. o matheus sempre prova que não está por aqui de brincadeira. é um sujeito talentoso, dedicado e gente boa que não pára - tenho certeza que AGORA está fazendo teste, ensaiando ou alguma outra atividade ligada à profissa -, que defende sua posição com unhas e dentes, e que não tem vergonha de lutar mesmo quando em situação de perigo - não pelo perigo, digo, mas pela premência ética do ato.
durante a oficina, ele e a letícia dominaram a cena. ele chegou tarde, após algumas reuniões, mas seu carisma e talento fizeram com que galgasse facilmente as preferências da direção e, por que não dizer, também do grupo.
fez algumas cenas com certo grau de violência e outras nem tanto. numa cena que teria tudo para deixar os atores encabulados - um beijo gay, tomou a dianteira e partiu para o que era necessário. falta de coragem e disposição nunca faltaram e ele, embora ao final da oficina estivesse meio alquebrado e não conseguisse render tanto quanto se pedia.
era o primeiro a se questionar quando a diretora dizia que algo não funcionava. era o mais pronto a se corrigir. às vezes se justificava, mas logo assumia a postura de que isso não bastava. estava sempre presente. às vezes desconcentrava, mas claramente contra sua propria vontade.
a cena na peça foi criação dele e da bia. surgiu do nada. chegou a um ponto de não-retorno. a única cena simplesmente dramática da peça. chegou a ser comovente como ele e a bia mantiveram o élan tantas vezes que ensaiaram conosco e em particular. amigo me disse, mas aquela garota com o bebê andou quilômetros! sim, e quantos cigarros não teria fumado o personagem vivido por ele...
em pagamento, ele e a bia sempre foram os primeiros. nunca deixavam de reparar que tudo tem um preço. até - há pouco - a bia me contatou achando que devia. justo eles... nada, quem é quem a gente percebe nessas horas. e nunca o pagamento se deu com olhares atônitos. sempre com a alegria de se saber que o dinheiro vem e passa, e que não precisa ficar para sermos felizes.
nas últimas semanas, o matheus tem divulgado sua aparição num comercial do estadão. já havia visto ele em outros comerciais e com certeza muitos mais virão com ele na ribalta. o matheus sempre prova que não está por aqui de brincadeira. é um sujeito talentoso, dedicado e gente boa que não pára - tenho certeza que AGORA está fazendo teste, ensaiando ou alguma outra atividade ligada à profissa -, que defende sua posição com unhas e dentes, e que não tem vergonha de lutar mesmo quando em situação de perigo - não pelo perigo, digo, mas pela premência ética do ato.
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