Após ver uma peça no Viga, aquela do Tennessee pelo Tapa, vou à Virada Cultural, sem muita expectativa, contudo. O Marcos, do Viga, incentiva-me a ir ao evento. Consigo vaga bem em frente ao Parlapatões e encaminho-me ao palco montado na Praça Roosevelt. Lá chegando, vejo plateia esparsa à espera da próxima atração - que é esta peça que eu comento agora.
Não conheço a autora nem a companhia nem os atores e atrizes. Chego realmente desavisado e acompanho a montagem do palco, que envolve uma estrutura em que, no seu interior, são colocadas muitas bolinhas de plástico e em que ao centro existe uma mesa de bar com alguns copos e garrafas de bebida. Envolvem a cena aquelas bolsas plásticas com conectores que existem em consultórios, hospitais e pronto-socorros, iluminados em pequenas bolinhas vermelhas. Estamos em dois ambientes, num bar ou casa de shows e num hospital, simultaneamente.
A protagonista (não sou bom de lembrar nomes de pessoas reais, quanto mais de personagens), muito parecida à Pri (Priscila Nicolielo, escritora), é uma moça de 25 e poucos que encontra ou convida amigas e amigos, dois dos quais que já tiveram relacionamento com elas, e com os quais discute, bem informalmente, questões relativas às ocupações de todos, sua posição com respeito à vida e aos relacionamentos entre eles, o amor, relacionamentos, etc. Paralelamente, vê-se o relacionamento da protagonista com o pai, que descobre um tumor maligno no cérebro e que se recusa a operar-se para sua retirada. A protagonista quer que ele opere. O aspecto dramático da operação permanece em suspenso a maior parte do tempo, vindo a estourar no final, quando os personagens se separam e só restam a protagonista e seu pai. Ao final, ele morre de forma dramática e ela chora, ao fundo, desconsolada.
O texto, bem traduzido, é leve e aborda diversos temas caros à juventude e mesmo aos adultos dos dias de hoje. A dramaticidade permanece a maior parte do tempo em suspenso, enquanto os personagens revelam camadas de suas vidas e seu real envolvimento. Críticas ácidas sobram o tempo todo e respingam em uns e outros, indiscriminadamente.
Apresentado na Virada, o espetáculo fez um uso razoável dos recursos disponíveis e teve uma plateia tranquila que aplaudiu com moderação. Não conhecia o trabalho dessa companhia, nem mesmo o dessa autora. Foi interessante. Não posso opinar quanto às representações pelos atores e atrizes.
Não conheço a autora nem a companhia nem os atores e atrizes. Chego realmente desavisado e acompanho a montagem do palco, que envolve uma estrutura em que, no seu interior, são colocadas muitas bolinhas de plástico e em que ao centro existe uma mesa de bar com alguns copos e garrafas de bebida. Envolvem a cena aquelas bolsas plásticas com conectores que existem em consultórios, hospitais e pronto-socorros, iluminados em pequenas bolinhas vermelhas. Estamos em dois ambientes, num bar ou casa de shows e num hospital, simultaneamente.
A protagonista (não sou bom de lembrar nomes de pessoas reais, quanto mais de personagens), muito parecida à Pri (Priscila Nicolielo, escritora), é uma moça de 25 e poucos que encontra ou convida amigas e amigos, dois dos quais que já tiveram relacionamento com elas, e com os quais discute, bem informalmente, questões relativas às ocupações de todos, sua posição com respeito à vida e aos relacionamentos entre eles, o amor, relacionamentos, etc. Paralelamente, vê-se o relacionamento da protagonista com o pai, que descobre um tumor maligno no cérebro e que se recusa a operar-se para sua retirada. A protagonista quer que ele opere. O aspecto dramático da operação permanece em suspenso a maior parte do tempo, vindo a estourar no final, quando os personagens se separam e só restam a protagonista e seu pai. Ao final, ele morre de forma dramática e ela chora, ao fundo, desconsolada.
O texto, bem traduzido, é leve e aborda diversos temas caros à juventude e mesmo aos adultos dos dias de hoje. A dramaticidade permanece a maior parte do tempo em suspenso, enquanto os personagens revelam camadas de suas vidas e seu real envolvimento. Críticas ácidas sobram o tempo todo e respingam em uns e outros, indiscriminadamente.
Apresentado na Virada, o espetáculo fez um uso razoável dos recursos disponíveis e teve uma plateia tranquila que aplaudiu com moderação. Não conhecia o trabalho dessa companhia, nem mesmo o dessa autora. Foi interessante. Não posso opinar quanto às representações pelos atores e atrizes.
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