Saiu na Folha destes dias que, por um motivo qualquer que perco de vista, estão sendo encenados diversos textos de Buchner na cidade. Um deles é este, ou o motivo para esta peça, chamada Anatomia.
Eu havia ouvido falar de Anatomia Frozen, acho, dessa mesma companhia (Razões Inversas), e do diretor, Márcio Aurélio. Eu nunca vira nada dele, nem deles. Tenho Woyzeck em casa, que peguei ontem para ler um pouco.
Reparei, ao ler o livro, que esta encenação foi feita baseando-se quase ipsis litteris nos diversos capítulos (na peça, cenas) de que é composta a obra. Não sei, não, mas eu já acho complexo o texto do alemão, quanto mais vê-lo encenado sem tê-lo lido com certa antecedência.
Na boa, o espetáculo acontece num tablado com grama sintética e por três atores que encarnam os diversos papéis da peça, fazendo uso de três microfones presos aos suportes, roupas formais e pouquíssimos recursos de luz. No mais, apenas três focos nos microfones parecem compor a luz do palco.
Não posso - ainda - me meter a avaliar atuações, mas confesso que não me senti muito confortável ao ver esses três caras fazendo muecas (como se diz em espanhol, não sei bem a tradução em português) e se esforçando arduamente por encarnar papéis muitas vezes no mínimo patéticos - mulheres, capitães, o próprio Woyzeck, etc. Não consegui entrar em nenhuma das cenas, não consegui também ver graça no que via. De alguma forma, permaneci alheio àquilo que acontecia. O problema devia, claro, estar em mim. Os outros pareceram gostar. Até aplaudi.
Mas não gostei. Minha opinião tosca e sincera. Não me motivou a entrar mais fundo na obra ou mesmo no autor. Peguei o Buchner em casa só para conferir, se querem saber. Ele em si também pouco me atrai. Quem sabe o problema tenha sido mesmo esse. Quem sabe.
Eu havia ouvido falar de Anatomia Frozen, acho, dessa mesma companhia (Razões Inversas), e do diretor, Márcio Aurélio. Eu nunca vira nada dele, nem deles. Tenho Woyzeck em casa, que peguei ontem para ler um pouco.
Reparei, ao ler o livro, que esta encenação foi feita baseando-se quase ipsis litteris nos diversos capítulos (na peça, cenas) de que é composta a obra. Não sei, não, mas eu já acho complexo o texto do alemão, quanto mais vê-lo encenado sem tê-lo lido com certa antecedência.
Na boa, o espetáculo acontece num tablado com grama sintética e por três atores que encarnam os diversos papéis da peça, fazendo uso de três microfones presos aos suportes, roupas formais e pouquíssimos recursos de luz. No mais, apenas três focos nos microfones parecem compor a luz do palco.
Não posso - ainda - me meter a avaliar atuações, mas confesso que não me senti muito confortável ao ver esses três caras fazendo muecas (como se diz em espanhol, não sei bem a tradução em português) e se esforçando arduamente por encarnar papéis muitas vezes no mínimo patéticos - mulheres, capitães, o próprio Woyzeck, etc. Não consegui entrar em nenhuma das cenas, não consegui também ver graça no que via. De alguma forma, permaneci alheio àquilo que acontecia. O problema devia, claro, estar em mim. Os outros pareceram gostar. Até aplaudi.
Mas não gostei. Minha opinião tosca e sincera. Não me motivou a entrar mais fundo na obra ou mesmo no autor. Peguei o Buchner em casa só para conferir, se querem saber. Ele em si também pouco me atrai. Quem sabe o problema tenha sido mesmo esse. Quem sabe.
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