Vou à peça do Ock convidado pela Paloma, que trabalhou como contra-regra e que arrumou ingressos para a Lê, a Valentine, que apareceu enquanto preparava-me para assistir White Rabbit (veja neste blog) e que me acompanhou no ensaio que fizemos a Lê e eu, e a própria Lê.
A peça prometia, dizendo-se envolvida no universo tarantinesco. No palco, só mulheres, algumas com mais experiência, outras praticamente novatas. A história, aqui resumo, é a retomada de um salão masculino de barba e cabelo pela viúva do dono-defunto que descobre que o negócio era apenas fachada para um negócio de prostituição e pretensões de putaria pela internet.
A peça faz uso do recurso de vídeo exposto por cima de objetos reais, em que aparecem momentos do passado, como flash back, ou em que as atrizes reais dialogam com cenas filmadas. O recurso chama a atenção e promete, sendo usado em momentos-chave da peça.
(Ainda) não consigo determinar o que seja (ou não) uma boa atuação, mas pego-me olhando minhas colegas e inconformado com a falta de atratividade do que vejo à minha frente. E não há pouco a ver, as garotas são, salvo poucas exceções, lindas, e a trama até que poderia convidar a desenlaces interessantes. Mas ao final é aquilo a que já estamos acostumados: sem ter para onde ir, todas (ou quase todas) morrem e os recursos de cena e de vídeo são usados para mascarar uma ausência de feeling. Os aplausos mornos ao final mostram que a trama não convence. Mas é a vida.
Não sei muito bem a que veio a peça. Eu esperava um diálogo com o universo de Tarantino, mas não é isso o que vejo. Tarantino, na verdade, foi aparentemente mais usado como chamariz do que como inspiração. Os personagens poderiam ter sido mais explorados, mas seja pelas atuações ou pelas limitações do texto fico esperando por um mais que não acontece. Tudo bem. É diversão.
A peça prometia, dizendo-se envolvida no universo tarantinesco. No palco, só mulheres, algumas com mais experiência, outras praticamente novatas. A história, aqui resumo, é a retomada de um salão masculino de barba e cabelo pela viúva do dono-defunto que descobre que o negócio era apenas fachada para um negócio de prostituição e pretensões de putaria pela internet.
A peça faz uso do recurso de vídeo exposto por cima de objetos reais, em que aparecem momentos do passado, como flash back, ou em que as atrizes reais dialogam com cenas filmadas. O recurso chama a atenção e promete, sendo usado em momentos-chave da peça.
(Ainda) não consigo determinar o que seja (ou não) uma boa atuação, mas pego-me olhando minhas colegas e inconformado com a falta de atratividade do que vejo à minha frente. E não há pouco a ver, as garotas são, salvo poucas exceções, lindas, e a trama até que poderia convidar a desenlaces interessantes. Mas ao final é aquilo a que já estamos acostumados: sem ter para onde ir, todas (ou quase todas) morrem e os recursos de cena e de vídeo são usados para mascarar uma ausência de feeling. Os aplausos mornos ao final mostram que a trama não convence. Mas é a vida.
Não sei muito bem a que veio a peça. Eu esperava um diálogo com o universo de Tarantino, mas não é isso o que vejo. Tarantino, na verdade, foi aparentemente mais usado como chamariz do que como inspiração. Os personagens poderiam ter sido mais explorados, mas seja pelas atuações ou pelas limitações do texto fico esperando por um mais que não acontece. Tudo bem. É diversão.
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