havia tempos que eu estava curioso com as peças desse amazonense meio maluco - agora disso eu tenho certeza.
acabo de chegar de assistir a banquete tupinambá e aborígene em metrópolis, ambas peças que fazem parte da quatrilogia com o título acima.
não consigo descrever em pormenores o que vi. só sei que me senti bem.
o carlos apoia-se fortemente no texto. há, aqui e acolá, algo em termos de movimentação cênica, luzes, vozes em off, etc. mas a força está mesmo no texto.
o banque tupinambá chama a atenção primeiro pelo ineditismo de se ver a constituição de uma cena como que na oca de índios estilizados que confabulam numa língua estranha e próxima simultaneamente. aqui e acolá termos emprestados do nosso cotidiano num universo que nos é estranho mas que parece tão próximo como pouco do que já vi.
entramos na oca dos leões e entendemos o enredo de um povo que devora outro para em seguida ser devorado, numa antropofagia aparentemente inesgotável.
a peça acaba com um grito em forma de lamento. e ficamos numa espécie de transe que curtimos no intervalo (quando eu compro os ingressos de amanhã - última semana).
já aborígene em metrópolis é mais complexa. começa simplória, engrena com certos clichês que causam-me impressão estranha, mas avança em movimentos que atraem, sim, mas não tanto. ficamos a meio caminho do novo e do velho, clichês avolumando-se em meio a pequenos achados, como o strip-tease que se torna inexpressivo-patético e que dá margem a alguns sorrisos, aqui e acolá. terceira vez que repito a fórmula - desculpem.
bom, muito mais acontece, e o desfecho aproxima-se do da peça anterior. ele gosta de terminar pelo alto. já dá idéia da obra como um todo.
amanhã, mais.
por enquanto, só isso. bye....
...
pena não ter achado foto da primeira das peças. tão interessante o figurino...
acabo de chegar de assistir a banquete tupinambá e aborígene em metrópolis, ambas peças que fazem parte da quatrilogia com o título acima.
não consigo descrever em pormenores o que vi. só sei que me senti bem.
o carlos apoia-se fortemente no texto. há, aqui e acolá, algo em termos de movimentação cênica, luzes, vozes em off, etc. mas a força está mesmo no texto.
o banque tupinambá chama a atenção primeiro pelo ineditismo de se ver a constituição de uma cena como que na oca de índios estilizados que confabulam numa língua estranha e próxima simultaneamente. aqui e acolá termos emprestados do nosso cotidiano num universo que nos é estranho mas que parece tão próximo como pouco do que já vi.
entramos na oca dos leões e entendemos o enredo de um povo que devora outro para em seguida ser devorado, numa antropofagia aparentemente inesgotável.
a peça acaba com um grito em forma de lamento. e ficamos numa espécie de transe que curtimos no intervalo (quando eu compro os ingressos de amanhã - última semana).
já aborígene em metrópolis é mais complexa. começa simplória, engrena com certos clichês que causam-me impressão estranha, mas avança em movimentos que atraem, sim, mas não tanto. ficamos a meio caminho do novo e do velho, clichês avolumando-se em meio a pequenos achados, como o strip-tease que se torna inexpressivo-patético e que dá margem a alguns sorrisos, aqui e acolá. terceira vez que repito a fórmula - desculpem.
bom, muito mais acontece, e o desfecho aproxima-se do da peça anterior. ele gosta de terminar pelo alto. já dá idéia da obra como um todo.
amanhã, mais.
por enquanto, só isso. bye....
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pena não ter achado foto da primeira das peças. tão interessante o figurino...
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