os capítulos seguintes de a construção do personagem, de stanislavski, são memoráreis.
o capitulo 3, personagens e tipos, acaba discorrendo por essa faceta necessária por trás de quem assume as características externas E INTERNAS do personagem.
lembro-me em especial do momento em que o narrador ouve detalhes perspicazes por tórtsov - o alterego de sta - quanto a imitar um velho. quanto a entender que o velho o é por fora, sim, mas também por dentro, ou seja, que suas incapacidades se devem a detalhes internos - desgastes dos ossos, por exemplo - que o ator precisa sacar e refletir como reproduzir. como reproduzir os limites de movimento de um velho, afinal? sta termina: é difícil descobrir e capacitar-se de quais são as circunstâncias dadas da velhice. mas uma vez achadas, não é difícil retê-las por meio da técnica. digo eu: é quando a técnica parece dizer tudo - ou quase.
já o capítulo 4, tornar expressivo o corpo, marca por explicar em que medida certos exercícios ou mesmo cursos (como balé, dança, etc.) repercutem na expressividade do ator, que precisa sempre cultivar profundamente seu treino corporal. fica claro como o ator precisa ter corpo forte mas sem nenhum excesso pouco natural. o capítulo 5 fala da plasticidade do movimento, indicando que a fonte última da expressão corporal de um ator ou de um personagem vem de sua alma, desenvolvida por meio de exercícios repetidos de simples movimentos de andar, tal qual - não sei se vem ao caso comparar - o funâmbulo do antunes. interessantíssimo por mostrar que a plasticidade vem de exercícios constantes buscando o fluir do andar, do movimento e da expressão.
o capitulo 3, personagens e tipos, acaba discorrendo por essa faceta necessária por trás de quem assume as características externas E INTERNAS do personagem.
lembro-me em especial do momento em que o narrador ouve detalhes perspicazes por tórtsov - o alterego de sta - quanto a imitar um velho. quanto a entender que o velho o é por fora, sim, mas também por dentro, ou seja, que suas incapacidades se devem a detalhes internos - desgastes dos ossos, por exemplo - que o ator precisa sacar e refletir como reproduzir. como reproduzir os limites de movimento de um velho, afinal? sta termina: é difícil descobrir e capacitar-se de quais são as circunstâncias dadas da velhice. mas uma vez achadas, não é difícil retê-las por meio da técnica. digo eu: é quando a técnica parece dizer tudo - ou quase.
já o capítulo 4, tornar expressivo o corpo, marca por explicar em que medida certos exercícios ou mesmo cursos (como balé, dança, etc.) repercutem na expressividade do ator, que precisa sempre cultivar profundamente seu treino corporal. fica claro como o ator precisa ter corpo forte mas sem nenhum excesso pouco natural. o capítulo 5 fala da plasticidade do movimento, indicando que a fonte última da expressão corporal de um ator ou de um personagem vem de sua alma, desenvolvida por meio de exercícios repetidos de simples movimentos de andar, tal qual - não sei se vem ao caso comparar - o funâmbulo do antunes. interessantíssimo por mostrar que a plasticidade vem de exercícios constantes buscando o fluir do andar, do movimento e da expressão.
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