a última mente e cérebro, da scientific american, que em geral compro mas não tenho tempo de ler, tem capa para a psicologia feminina.
não li a matéria nem conseguirei fazê-lo muito cedo. mas desde já faço algumas considerações.
vocês devem saber que montei um grupo de teatro. feminino. exclusivamente feminino.
as coisas aconteceram. fiz uma apresentação num sarau, convidei uma amiga, que foi e pronto, primeira apresentação feita. a segunda foi para seis atrizes e me surpreendeu demais. ela me puxavam para mais e mais ensaios. elas adoraram, pelo visto.
daí a até criar o grupo foi um passo.
estou escrevendo cenas curtas e de dois a dois com elas para construir uma peça maior. chamada a família.
elas estão gostando bastante das cenas e estão ensaiando quando podem.
há muito tempo eu não me sentia tão leve ao sentir que faço algo de certo, de adequado. mas a dúvida surgiu: chamo atores? chamei para que ficassem de sobreaviso. mas não quero incluí-los no grupo, nem vou.
por que essa exclusividade feminina?
eu não sei bem, mas aconteceu que me deixei levar pela singeleza das respostas delas. pela dedicação, e pela forma toda própria de agirem e de se postarem diante do mundo.
ontem ao assistir álbum de família reparei que minha sensibilidade está atenta. a peça é praticamente feminina, e tem um clima todo íntimo e cruel que não poderia ser feita por homens. a sensibilidade masculina é outra. nesse filme, os homens são um pretexto para discutir os casais. basicamente fracos, os homens nesse filme não deixam marca.
e é curioso. ao contrário de escrever textos mais beckettianos ou de ação, escrever sob o ponto de vista feminino me é um real prazer. as cenas surgem quase prontas e basta-me colocar pontos nos is.
é lindo, isso. justo comigo, que tanto sofri e sofro ainda com e por elas.
não li a matéria nem conseguirei fazê-lo muito cedo. mas desde já faço algumas considerações.
vocês devem saber que montei um grupo de teatro. feminino. exclusivamente feminino.
as coisas aconteceram. fiz uma apresentação num sarau, convidei uma amiga, que foi e pronto, primeira apresentação feita. a segunda foi para seis atrizes e me surpreendeu demais. ela me puxavam para mais e mais ensaios. elas adoraram, pelo visto.
daí a até criar o grupo foi um passo.
estou escrevendo cenas curtas e de dois a dois com elas para construir uma peça maior. chamada a família.
elas estão gostando bastante das cenas e estão ensaiando quando podem.
há muito tempo eu não me sentia tão leve ao sentir que faço algo de certo, de adequado. mas a dúvida surgiu: chamo atores? chamei para que ficassem de sobreaviso. mas não quero incluí-los no grupo, nem vou.
por que essa exclusividade feminina?
eu não sei bem, mas aconteceu que me deixei levar pela singeleza das respostas delas. pela dedicação, e pela forma toda própria de agirem e de se postarem diante do mundo.
ontem ao assistir álbum de família reparei que minha sensibilidade está atenta. a peça é praticamente feminina, e tem um clima todo íntimo e cruel que não poderia ser feita por homens. a sensibilidade masculina é outra. nesse filme, os homens são um pretexto para discutir os casais. basicamente fracos, os homens nesse filme não deixam marca.
e é curioso. ao contrário de escrever textos mais beckettianos ou de ação, escrever sob o ponto de vista feminino me é um real prazer. as cenas surgem quase prontas e basta-me colocar pontos nos is.
é lindo, isso. justo comigo, que tanto sofri e sofro ainda com e por elas.
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