O Treme Terra é um grupo sediado no Butantã que recupera há vários anos a tradição africana e afrobrasileira, resgatando músicas, ritmos, melodias e coreografias que lidam com esse universo, em especial sua relação com os orixás e manifestações de caráter religioso espalhadas por todo o país, sem contudo se prender a elas ou ao conteúdo dessas manifestações. O grupo dialoga com o trabalho de outros grupos como o Quinteto Abanã para desenvolver o espetáculo Terreiro Urbano, que foi apresentado nas Fábricas de Cultura do Jardim São Luís, próximo ao bairro do Campo Limpo. Interessa destacar, além do trabalho percussivo do grupo, as melodias que remetem a universos embalados por outras culturas elínguas, as coreografias grupais ou individuais que reproduzem momentos importantes vividos por comunidades dessas culturas e, em especial, o caráter festivo do espetáculo, que termina com danças em que até mesmo crianças que não fazem parte do grupo acabam desenvolvendo no palco. Não me estendo mais para não cometer erros que podem levar a uma má interpretação do trabalho do grupo, que pretendo acompanhar a partir de setembro, visitando os ensaios, abertos ao público em geral.
Ésquilo, Os Persas (lido) Ésquilo, Prometeu Acorrentado (lido) Jacqueline de Romilly, A Tragédia Grega (lido, em parte) Anne Surgers, Scénographies du théâtre occidental (lido, começo)
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