A peça escrita por Leprevost foi a primeira de uma série de peças selecionadas num concurso no Sul do país e que Alvim decidiu apresentar de graça nos dias de semana no Club Noir. A peça já foi aqui resenhada, mas cabe ainda falar do texto, cujas características chamam a atenção. Primeiro pela ausência quase absoluta de trama, pela ausência também quase absoluta de personagens, e pelo caráter fragmentado do texto como um todo, separado por “silêncios” (escritos), e por capítulos, cada qual um enigma por si só. A peça foi lida por Alvim de uma forma em especial, podendo contudo ser lida de outras formas, a depender do diretor e de outras determinações, tanto em figurino, personagens ou mesmo adaptação da trama. A peça transcorre em 40 minutos e chama a atenção pelo inusitado dos personagens, pela empatia do personagem principal, Hieronymus, quiçá baseado no pintor Hieronymus Bosch, e pela encenação bem eficiente.
Ésquilo, Os Persas (lido) Ésquilo, Prometeu Acorrentado (lido) Jacqueline de Romilly, A Tragédia Grega (lido, em parte) Anne Surgers, Scénographies du théâtre occidental (lido, começo)
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