como sempre tô mal de grana, então não pude comprar o livro de sketches do gerald, que achei na cultura malgrado os atendentes.
há gente que costuma se interessar, ao ver os desenhos, com toda a trajetória do gerald, sua inserção no new york times, sua saída forçada (por ele), etc. mas isso é o que agrada o jornalismo de variedades.
interessa notar o quanto o traço dele é interessado, é preocupado com aquilo que acontece. nota-se, pelo menos eu noto, que o desenhista - ele - se envolve realmente no assunto tratado, não o aborda de longe, mas criticamente, de perto, diria quase clinicamente, como se observasse um corpo a ser diagnosticado ou mesmo passível de biópsia ou autópsia.
é isso o que faz com que não consiga notar claramente quando o traço se torna desenho para o teatro. claro que o desenho para o new york times é mais quadradinho, busca ocupar um espaço determinado, tem um perfil mais claramente identificado com crônica ilustrada para o jornal. mas não é isso o que faz com que ele ocupe um lugar especial. esse lugar passa a ser tratado nos desenhos usados no teatro do próprio gerald.
claro, não tenho os desenhos aqui, para poder avaliá-los ("disse avaliá-los?" ora, quem sou eu?). mas o fato é que ao olhá-los meio que fico sem jeito de deixá-los de olhar. eles captam a atenção a tal ponto que não consigo mais deixar de me intrometer no mundo a que eles fazem jus.
um dia consigo o livro. por enquanto, só fico jogando palavras ao vento.
há gente que costuma se interessar, ao ver os desenhos, com toda a trajetória do gerald, sua inserção no new york times, sua saída forçada (por ele), etc. mas isso é o que agrada o jornalismo de variedades.
interessa notar o quanto o traço dele é interessado, é preocupado com aquilo que acontece. nota-se, pelo menos eu noto, que o desenhista - ele - se envolve realmente no assunto tratado, não o aborda de longe, mas criticamente, de perto, diria quase clinicamente, como se observasse um corpo a ser diagnosticado ou mesmo passível de biópsia ou autópsia.
é isso o que faz com que não consiga notar claramente quando o traço se torna desenho para o teatro. claro que o desenho para o new york times é mais quadradinho, busca ocupar um espaço determinado, tem um perfil mais claramente identificado com crônica ilustrada para o jornal. mas não é isso o que faz com que ele ocupe um lugar especial. esse lugar passa a ser tratado nos desenhos usados no teatro do próprio gerald.
claro, não tenho os desenhos aqui, para poder avaliá-los ("disse avaliá-los?" ora, quem sou eu?). mas o fato é que ao olhá-los meio que fico sem jeito de deixá-los de olhar. eles captam a atenção a tal ponto que não consigo mais deixar de me intrometer no mundo a que eles fazem jus.
um dia consigo o livro. por enquanto, só fico jogando palavras ao vento.
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