lembro-me com certa nostalgia daquelas noites em que eu entrava no sesc vila mariana com autorização para ver os ensaios das peças do gerald com o acordo tácito de nada falar. eu deixava o carro na rua, entrava por um elevador lá no fundo, pegava a fitinha colocada no pulso para mostrar que era autorizado a entrar e ficava lá, morgando.
ontem, antes de entrarmos em cena, fiquei observando as instalações do Teatro Cemitério de Automóveis. todo o cenário estava pronto, a plateia esperava lá fora, os colegas da trupe terminavam de se aprontar, o marião tava lá fora, como sempre gosta de fazer, e eu, pouco nervoso, ficava reparando nos refletores - cujo efeito no palco sempre me surpreende -, nas cadeiras, daqui a pouco ocupadas, e sentia o sabor de espetáculo no ar. gosto disso, de ficar esperando o irredutível.
poderia me estender por páginas dizendo absolutamente nada disso que me agrada tanto. hoje tem mais. esperamos vocês lá.
ontem, antes de entrarmos em cena, fiquei observando as instalações do Teatro Cemitério de Automóveis. todo o cenário estava pronto, a plateia esperava lá fora, os colegas da trupe terminavam de se aprontar, o marião tava lá fora, como sempre gosta de fazer, e eu, pouco nervoso, ficava reparando nos refletores - cujo efeito no palco sempre me surpreende -, nas cadeiras, daqui a pouco ocupadas, e sentia o sabor de espetáculo no ar. gosto disso, de ficar esperando o irredutível.
poderia me estender por páginas dizendo absolutamente nada disso que me agrada tanto. hoje tem mais. esperamos vocês lá.
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