ontem à noite, pouco antes da plateia entrar, finalmente pude assistir, em privado, a primeira cena de dias e noites, após todos os toques do marião. o mau e a helena seguiram à risca tudo e o batata pôs inclusive o som. foi uma apresentação privada. pude então sentir o drama. quando fico na coxia, esperando para entrar, vejo o mau chegando lá ao fundo do palco, rindo, e parando num instante em que é dada a deixa para a entrada do som. é nesse instante que me vem uma sensação - fugidia - de melancolia e depois de tristeza, quando o travesti vestido pelo mau vai lentamente em direção à prostituta conferir que o namorado dela está fazendo poesia - quando mal sabe escrever. uma sensação forte de perda da vida rumo a lugar algum - neste caso, sem o amor.
já a cena com o eldo e a gabi, eu vi o fim dela outra noite. fiquei passado. o amor romântico - vem-me agora a música à mente - assume uma presença tão real e tão dramática - nestes tempos pós-dramáticos - que não consigo deixar de me render. emocionalmente. não conseguiria assisti-la, reparo, pois entramos, a helena e eu, em cena logo a seguir. ficaria tão emocionado que não conseguiria fazer o que faço.
a cena do eldo e da toty é para mim uma incógnita. ouço, lá da coxia, o diálogo, sim, mas o tempo - as pausas - não consigo mensurar. dão-me arrepio os gritos da bêbada, especialmente quando ela diz não amá-lo mais. preciso - sempre - fazer algo mais porque se não tendo a capotar internamente. a toty dá o sangue numa cena que deixa uma impressão também indelével de perda.
a última cena - com a gabi, a toty e o mau - é uma que quase decorei. morro de dar risada sempre que o mau, tão forte sempre, fala ou grita, pois a mensagem é tão clara a quem abre as perspectivas à vida. o final sempre dá margem a choros. ontem uma senhora chorava, disse o carcarah.passar-se-ão mais alguns dias rumo à quarta semana de peça. sempre lotando. levando livros e livros na cara, faz parte da cena, ora, e fazendo os outros rirem e eles me fazendo rir e chorar.e assim segue dias e noites, do Lucas Mayor, direção Mário Bortolotto, com cia la plongée, eldo, helena e eu. valeu
já a cena com o eldo e a gabi, eu vi o fim dela outra noite. fiquei passado. o amor romântico - vem-me agora a música à mente - assume uma presença tão real e tão dramática - nestes tempos pós-dramáticos - que não consigo deixar de me render. emocionalmente. não conseguiria assisti-la, reparo, pois entramos, a helena e eu, em cena logo a seguir. ficaria tão emocionado que não conseguiria fazer o que faço.
a cena do eldo e da toty é para mim uma incógnita. ouço, lá da coxia, o diálogo, sim, mas o tempo - as pausas - não consigo mensurar. dão-me arrepio os gritos da bêbada, especialmente quando ela diz não amá-lo mais. preciso - sempre - fazer algo mais porque se não tendo a capotar internamente. a toty dá o sangue numa cena que deixa uma impressão também indelével de perda.
a última cena - com a gabi, a toty e o mau - é uma que quase decorei. morro de dar risada sempre que o mau, tão forte sempre, fala ou grita, pois a mensagem é tão clara a quem abre as perspectivas à vida. o final sempre dá margem a choros. ontem uma senhora chorava, disse o carcarah.passar-se-ão mais alguns dias rumo à quarta semana de peça. sempre lotando. levando livros e livros na cara, faz parte da cena, ora, e fazendo os outros rirem e eles me fazendo rir e chorar.e assim segue dias e noites, do Lucas Mayor, direção Mário Bortolotto, com cia la plongée, eldo, helena e eu. valeu
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