a falta absoluta de tempo tem me feito não conseguir assistir Oresteia 1, do Ésquilo, direção Roberto Alvim, e Happicyno, da Kaufman, também no club noir. sim, estou como sempre curioso com respeito às soluções encontradas pelo Alvim e pela Galdino, mas não sei por que estou também mais aberto a tradicionalismos, após assistir o Toda Nudez, do Nélson, com direção do Antunes. dirão ser estranho eu dizer que não sei por quê, e por outro lado dizer que isso aconteceu depois do espetáculo. acontece que aos poucos caio na vala do teatro como um todo e começo a deixar de lado uma certa e saudável independência. por isso tenho de ter cuidado. há muito mais aqui do que vejo. tem de haver.
Da primeira vez que assisti a Gargólios, do Gerald (Thomas), na estréia, achei que não havia entendido. Alguns problemas aconteceram durante o espetáculo (a jovem pendurada, sangrando, passou mal duas vezes, as legendas estavam fora de sincronia, etc.) e um clima estranho parecia haver tomado conta do elenco - ou pelo menos assim eu percebi. De resto, entrei mudo e saí calado. Mas eu já havia combinado assistir novamente o espetáculo, com a Franciny e a Lulu. Minha opinião era de que o Gerald, como de praxe, iria mexer no resultado. Por isso, a opinião ficaria para depois. À la Kant, suspendi meu juízo. Ontem assisti pela segunda vez ao espetáculo. E para minha surpresa muito pouco mudou. Então era isso mesmo. Lembro de que minha última imagem do palco foi ter visto o Gerald saindo orgulhoso. A Franciny disse meu nome a alguem da produção, pedindo para falar com o Gerald. Ele não iria atender, e não atendeu. Lembro-me agora de Terra em trânsito, a peça dele com a Fabi (Fabiana Guglielm...
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