no sábado, eu quase assisti uma peça. quase porque, preocupado com o horário como sempre sou, preferi deixar de lado para chegar antes no ensaio. deveria ter assistido porque o tempo daria mais do que o suficiente.
já no domingo eu podia ter assistido outra, às 20h. mas correndo o tempo não deu.
hoje também estarei numa correria desgraçada, e o teatro puxando tudo. aprendendo horrores, mas o preço a pagar sendo bem alto. eu assumi compromissos demais e meu corpo não soube acompanhar. agora estou atrasado de forma inapelável nessa que poderia ter sido minha saída. eu não estava preparado.
em fase de ensaios, percebo o quanto a insistência no ensaio é importante. o resultado muda completamente. aquilo que falta fica claro no espectador. o teatro é uma arte cara, em todos os sentidos. cobra demais de todos. o régis me avisou que eu estava entrando numa parada muito dura, muito mais dura do que eu achava. não só por isso mesmo, eu concordo. o mundo é cruel. tudo rola como a pedra de sísifo, e as compensações - que existem - demandam ainda mais. muito mais.
o régis me ajudou deveras. ao menos duas frases dele fincaram o pé fundo em mim: a gente nunca sabe quando as coisas acabam e só vim a saber o que eu tinha depois que consegui algo melhor. realmente existem coisas que eu neguei a mim mesmo, e de tanto insistir nem me lembro mais delas. hoje chegou a hora de lembrar. de recordar os passos e de sopesá-los. mas só de lembrar dói.
ontem, em casa, tentei o texto de uma das peças que venho tentando apresentar. fica aquilo que eu quero romper: a quarta parede. não há nada de novo nisso, nem dá para contrapor àquilo que faço com o grupo, mas é algo que está nas minhas entranhas. uma vontade de destruir as paredes, todas elas. ficou a energia que quase me fez quebrar toda a parede de espelhos do ecal. eu era violento. hoje a violência está introjetada e sai pelas palavras, mas na hora havia um risco latente de tudo quebrar. tudo.
vamos lá.
já no domingo eu podia ter assistido outra, às 20h. mas correndo o tempo não deu.
hoje também estarei numa correria desgraçada, e o teatro puxando tudo. aprendendo horrores, mas o preço a pagar sendo bem alto. eu assumi compromissos demais e meu corpo não soube acompanhar. agora estou atrasado de forma inapelável nessa que poderia ter sido minha saída. eu não estava preparado.
em fase de ensaios, percebo o quanto a insistência no ensaio é importante. o resultado muda completamente. aquilo que falta fica claro no espectador. o teatro é uma arte cara, em todos os sentidos. cobra demais de todos. o régis me avisou que eu estava entrando numa parada muito dura, muito mais dura do que eu achava. não só por isso mesmo, eu concordo. o mundo é cruel. tudo rola como a pedra de sísifo, e as compensações - que existem - demandam ainda mais. muito mais.
o régis me ajudou deveras. ao menos duas frases dele fincaram o pé fundo em mim: a gente nunca sabe quando as coisas acabam e só vim a saber o que eu tinha depois que consegui algo melhor. realmente existem coisas que eu neguei a mim mesmo, e de tanto insistir nem me lembro mais delas. hoje chegou a hora de lembrar. de recordar os passos e de sopesá-los. mas só de lembrar dói.
ontem, em casa, tentei o texto de uma das peças que venho tentando apresentar. fica aquilo que eu quero romper: a quarta parede. não há nada de novo nisso, nem dá para contrapor àquilo que faço com o grupo, mas é algo que está nas minhas entranhas. uma vontade de destruir as paredes, todas elas. ficou a energia que quase me fez quebrar toda a parede de espelhos do ecal. eu era violento. hoje a violência está introjetada e sai pelas palavras, mas na hora havia um risco latente de tudo quebrar. tudo.
vamos lá.
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