Eu me defendo neste blog e nos links que coloco no face dizendo que faço comentários, não críticas.
Houve quem tenha divulgado dizendo que faço críticas, mas hoje creio saber o que é uma crítica - algo raro por aí, realmente raro, nos jornais não costumo vê-las, e sei que não faço isso.
Porém sou lido e acabo afetando quem me lê. Normalmente são os próprios profissionais que fazem as peças. Os atores, autores, diretores, produtores, etc. Como ando para caramba por aí, eles acabam me achando. E de vez em quando piso na bola.
O pessoal tem me alertado. De vez em quando falo demais de uma coisa e não reparo na outra. O teatro é uma atividade coletiva, tá todo mundo junto, e não posso me dar ao luxo de ser discricionário. Pois posso acabar sendo injusto.
Há outras dicas que recebo.
Mas, mutatis mutandis, continuo - na medida das minhas energias. Tem uma peça lá no Viga de que eu não consigo escrever, e não sei por quê. Talvez tenha me afetado demais. Não sei. Chama-se Salamaleque. É boa. Vêem só, meu juízo. Bom, eu me senti bem, gostei. E é um monólogo, algo que vem me cansando. Monologuistas. Referindo-me à peça Borrasca.
Mas como tento ler e entender mais, percebo também que vou em direção alheia a apenas opiniões. Busco mais.
Por isso, e por ser autor também, acabo me afetando tanto por influências que aparecem. As peças do Teatro Cemitério. O Bob Wilson. As peças da Michelle Ferreira. O teatro do Gerald. Muitos outros. Não sei se eu sofro tanto assim, mas o fato é que sinto que preciso escolher rumos. Um rumo meu. Quero mais, nem sabendo se consigo tudo o que me dão.
Dispenso julgamentos sumários. O Marião tem me ensinado muito. Ou melhor, eu tenho aprendido muito com ele. Cada um tem sua opinião, e nenhuma vale mais que nenhuma outra. Sim, existem os críticos, mas e daí? O Marião preza a liberdade acima de tudo - minto, ele preza ainda mais a amizade -, e não hão de ser meras linhas supostamente esclarecedoras que poderam afetar a realidade do teatro. O teatro é real. Ele é real.
Falta tempo. Falta tempo para eu conseguir realmente relaxar. Mas falta ainda mais uma liberdade que preciso dar a mim mesmo. A liberdade de simplesmente ser. Sem culpa.
Houve quem tenha divulgado dizendo que faço críticas, mas hoje creio saber o que é uma crítica - algo raro por aí, realmente raro, nos jornais não costumo vê-las, e sei que não faço isso.
Porém sou lido e acabo afetando quem me lê. Normalmente são os próprios profissionais que fazem as peças. Os atores, autores, diretores, produtores, etc. Como ando para caramba por aí, eles acabam me achando. E de vez em quando piso na bola.
O pessoal tem me alertado. De vez em quando falo demais de uma coisa e não reparo na outra. O teatro é uma atividade coletiva, tá todo mundo junto, e não posso me dar ao luxo de ser discricionário. Pois posso acabar sendo injusto.
Há outras dicas que recebo.
Mas, mutatis mutandis, continuo - na medida das minhas energias. Tem uma peça lá no Viga de que eu não consigo escrever, e não sei por quê. Talvez tenha me afetado demais. Não sei. Chama-se Salamaleque. É boa. Vêem só, meu juízo. Bom, eu me senti bem, gostei. E é um monólogo, algo que vem me cansando. Monologuistas. Referindo-me à peça Borrasca.
Mas como tento ler e entender mais, percebo também que vou em direção alheia a apenas opiniões. Busco mais.
Por isso, e por ser autor também, acabo me afetando tanto por influências que aparecem. As peças do Teatro Cemitério. O Bob Wilson. As peças da Michelle Ferreira. O teatro do Gerald. Muitos outros. Não sei se eu sofro tanto assim, mas o fato é que sinto que preciso escolher rumos. Um rumo meu. Quero mais, nem sabendo se consigo tudo o que me dão.
Dispenso julgamentos sumários. O Marião tem me ensinado muito. Ou melhor, eu tenho aprendido muito com ele. Cada um tem sua opinião, e nenhuma vale mais que nenhuma outra. Sim, existem os críticos, mas e daí? O Marião preza a liberdade acima de tudo - minto, ele preza ainda mais a amizade -, e não hão de ser meras linhas supostamente esclarecedoras que poderam afetar a realidade do teatro. O teatro é real. Ele é real.
Falta tempo. Falta tempo para eu conseguir realmente relaxar. Mas falta ainda mais uma liberdade que preciso dar a mim mesmo. A liberdade de simplesmente ser. Sem culpa.
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