ontem a oficina foi um horror para mim. ou um horror por mim, a depender do ponto de vista.
fizemos de novo a cena da santa, em que nos saímos tão bem, a lari e eu, mas errei no tempo, no local em que poderia me sentar, no tempo novamente e tudo foi para o beleléu. um desastre.
fizemos depois a cena do serial killer, mas o diálogo sem muito sentido cênico descambou na chatice. parou na metade. um desastre menor, mas ainda um desastre. depois da merda feita não interessam as responsabilidades, tudo deu errado, e só.
essa merda de achar a deixa. não tem deixa, diz a profe. pois é. mais um aprendizado.
sim, estamos aqui para errar, mas nem tanto. o negócio é acertar.
confesso que fiquei sem saber o que pensar de mim e irritado com tudo. ainda estou chateado.
preciso pensar melhor como fazer. não consigo me dedicar mais ou não encontrei ainda a forma de me dedicar? tenho de admitir: tenho feito pouco trabalho de corpo e não tenho conseguido ler o livro SOBRE o strassberg. tentei hoje no almoço, mas ainda estava desanimado. fico até bem tarde assistindo filmes relacionados, mas não é o suficiente.
disse à profe que queria fazer uma cena com violência, mas ela acredita que eu não esteja pronto, ainda. deve ter razão. ou tem razão, simplesmente. o que pensar, agora?
fico com fixações de perfis e imagens nas cenas, e quero mandar para valer, mas como, se ainda nem sei me portar direito, sentir os tempos (finalmente entendi isso), lidar com as mãos, improvisar? difícil. fazer o quê, agora?
o matheus conversa comigo e tenta me dar uns conselhos. o pessoal também tenta ajudar.
ao final de uma breve conversa com a profe, ela me diz para aproveitar a vida, relaxar, ou algo assim. sim, o nervosismo me mata, às vezes. agora mesmo, sentado, acho que estou tenso. muito tenso. e com sono.
eu, que dia a dia mais me convenço da via pelo teatro, me deixo porém afetar com os insucessos. não, não estou vacinado como achava. pois é fácil falar.
é curioso. com meu texto, não ligo a mínima quanto à recepção na peça. gostaram, tudo bem. não gostaram, também. mas em atuação não tem isso. eles têm que gostar. não dá para fazer papelão, novela mexicana. as exigências são - pasme, rodrigo - maiores. é um trabalho conjunto em que se coloca o pescoço à risca. o autor fica lá, atrás, descansando. o que ele tinha de fazer, fez. o ator se faz lá, na prática. não dá para pisar na bola.
e essa bolha em que permaneço, hein? hein?
hoje tem espetáculo de dança. ismael ivo. logo comento.
fizemos de novo a cena da santa, em que nos saímos tão bem, a lari e eu, mas errei no tempo, no local em que poderia me sentar, no tempo novamente e tudo foi para o beleléu. um desastre.
fizemos depois a cena do serial killer, mas o diálogo sem muito sentido cênico descambou na chatice. parou na metade. um desastre menor, mas ainda um desastre. depois da merda feita não interessam as responsabilidades, tudo deu errado, e só.
essa merda de achar a deixa. não tem deixa, diz a profe. pois é. mais um aprendizado.
sim, estamos aqui para errar, mas nem tanto. o negócio é acertar.
confesso que fiquei sem saber o que pensar de mim e irritado com tudo. ainda estou chateado.
preciso pensar melhor como fazer. não consigo me dedicar mais ou não encontrei ainda a forma de me dedicar? tenho de admitir: tenho feito pouco trabalho de corpo e não tenho conseguido ler o livro SOBRE o strassberg. tentei hoje no almoço, mas ainda estava desanimado. fico até bem tarde assistindo filmes relacionados, mas não é o suficiente.
disse à profe que queria fazer uma cena com violência, mas ela acredita que eu não esteja pronto, ainda. deve ter razão. ou tem razão, simplesmente. o que pensar, agora?
fico com fixações de perfis e imagens nas cenas, e quero mandar para valer, mas como, se ainda nem sei me portar direito, sentir os tempos (finalmente entendi isso), lidar com as mãos, improvisar? difícil. fazer o quê, agora?
o matheus conversa comigo e tenta me dar uns conselhos. o pessoal também tenta ajudar.
ao final de uma breve conversa com a profe, ela me diz para aproveitar a vida, relaxar, ou algo assim. sim, o nervosismo me mata, às vezes. agora mesmo, sentado, acho que estou tenso. muito tenso. e com sono.
eu, que dia a dia mais me convenço da via pelo teatro, me deixo porém afetar com os insucessos. não, não estou vacinado como achava. pois é fácil falar.
é curioso. com meu texto, não ligo a mínima quanto à recepção na peça. gostaram, tudo bem. não gostaram, também. mas em atuação não tem isso. eles têm que gostar. não dá para fazer papelão, novela mexicana. as exigências são - pasme, rodrigo - maiores. é um trabalho conjunto em que se coloca o pescoço à risca. o autor fica lá, atrás, descansando. o que ele tinha de fazer, fez. o ator se faz lá, na prática. não dá para pisar na bola.
e essa bolha em que permaneço, hein? hein?
hoje tem espetáculo de dança. ismael ivo. logo comento.
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