No porão do teatro, espaço fechado com pé direito de no máximo 1,80m, uma mesa de jantar é encimada por um bolo e velas acesas. Ao redor da mesa, pessoas, todas com uma mesma máscara de mulher rindo sem jeito, e um gravador fazendo ruídos estridentes. O espectador entra e se senta em cadeiras que possuem, todas, uma máscara para vestir. A festa convida os espectadores a se aproximarem. Nada acontece. Só o gravador, as velas, e as pessoas que se olham, sem parar. O sarcasmo obriga o riso. Minutos depois, as palmas de um aniversário, sem canto. As velas são apagadas. O espectador ganha um pedaço de bolo: um espelho em formato de pedaço.
Flávia Sammarone fez parte do grupo de performances Grupo Sérgio. Compõem o grupo atual três pessoas. A performance não usa palavras. Não usa referências. Não pede explicações. Nada explica. Deixa ao espectador a tarefa de participar. Puxado pelo sarcasmo. Que brota incontível da situação.
Flávia Sammarone fez parte do grupo de performances Grupo Sérgio. Compõem o grupo atual três pessoas. A performance não usa palavras. Não usa referências. Não pede explicações. Nada explica. Deixa ao espectador a tarefa de participar. Puxado pelo sarcasmo. Que brota incontível da situação.
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