Criei o grupo Garotas do Contrera e Cia há alguns meses.
Desde então, diversas cenas foram passadas às atrizes (e agora também a atores) e algumas dessas cenas, apresentadas no Sarau da Terça, na última terça de cada mês. O grupo tem quase 20 membros, a grande maioria mulheres.
Venho privilegiando a intuição na atribuição das cenas às atrizes (e também na elaboração/escrita das cenas). O mesmo para a entrada de atrizes no grupo e para a explicação a elas de como o grupo funciona. Em um caso específico (em que não havia aceitado a entrada de uma atriz), o processo foi transformador (especialmente para ela, que tornou-se muito mais leve no trato e aberta às minhas indicações). Em outro caso, determinada atriz passou a "viajar" só com a menção à sua entrada. No trato com a maioria das atrizes, contudo, a ênfase tem sido costumeira, menos pessoal e mais restrita à cena em si.
Aconteceu que com o tempo passei a entender que eu precisava aprofundar o meu conhecimento sobre o teatro em que acredito e passei portanto a buscar referências. Calhou concordar quase ipsis litteris com o entendimento do teatro por Grotowski. Contrariamente à minha vontade, pois desde o começo não queria seguir ninguém. Mas tive de admitir: muito do teatro do polonês segue, em suas premissas, a direção que eu quero tomar.
Mas as garotas, diria a maioria, não sabem de nada disso. Simplesmente elas me vêem atribuir as cenas, conduzir as duplas - normalmente só com os diretamente envolvidos - e (algumas delas) vêem as cenas nas apresentações. Por isso preciso escrever sobre tudo o que venho aprendendo. Até porque cedo ou tarde terei de começar a guiá-las em direções específicas não restritas à minha intuição de cada cena.
Desde então, diversas cenas foram passadas às atrizes (e agora também a atores) e algumas dessas cenas, apresentadas no Sarau da Terça, na última terça de cada mês. O grupo tem quase 20 membros, a grande maioria mulheres.
Venho privilegiando a intuição na atribuição das cenas às atrizes (e também na elaboração/escrita das cenas). O mesmo para a entrada de atrizes no grupo e para a explicação a elas de como o grupo funciona. Em um caso específico (em que não havia aceitado a entrada de uma atriz), o processo foi transformador (especialmente para ela, que tornou-se muito mais leve no trato e aberta às minhas indicações). Em outro caso, determinada atriz passou a "viajar" só com a menção à sua entrada. No trato com a maioria das atrizes, contudo, a ênfase tem sido costumeira, menos pessoal e mais restrita à cena em si.
Aconteceu que com o tempo passei a entender que eu precisava aprofundar o meu conhecimento sobre o teatro em que acredito e passei portanto a buscar referências. Calhou concordar quase ipsis litteris com o entendimento do teatro por Grotowski. Contrariamente à minha vontade, pois desde o começo não queria seguir ninguém. Mas tive de admitir: muito do teatro do polonês segue, em suas premissas, a direção que eu quero tomar.
Mas as garotas, diria a maioria, não sabem de nada disso. Simplesmente elas me vêem atribuir as cenas, conduzir as duplas - normalmente só com os diretamente envolvidos - e (algumas delas) vêem as cenas nas apresentações. Por isso preciso escrever sobre tudo o que venho aprendendo. Até porque cedo ou tarde terei de começar a guiá-las em direções específicas não restritas à minha intuição de cada cena.
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