este fim de semana (a contar a partir de hoje) terminam as apresentações de ovelhas que voam se perdem no céu e clavículas.
faço dois papéis em cada uma. são mais de 17 integrantes em cada peça, por isso chega a ser um baita privilégio fazer mais que um papel.
antes, eu havia feito dias e noites, do lucas mayor, que ficou uns 3 meses em cartaz, e à queima-roupa, de e com o marião, que ficou a mesma leva.
em todas as peças aprendi muito. venho lendo em simultâneo diversos livros sobre atuação e sentido e colocado em prática algumas lições. mas como em tudo que se refere a arte o aprendizado é sempre eterno.
comento alguma coisa.
em ovelhas, um dos meus personagens é um maconhado.
a maior parte do tempo ele só diz monossílabos - "é" ou "só" -, e as (quase sempre) breves frases que fala saem como que em transe. o transe é a sacada. desde sempre o marião me diz para estender as palavras o máximo possível, e o nelsinho também me deu o toque.
minha principal vivência esse tempo todo dessa peça foi a curtição de ver o pessoal - público - respondendo com risadas e outras manifestações a trejeitos (meus) que (creio) atribuíram mais força à cena. lembro-me de quando sorri como um idiota a frases ditas pelo pablo e como a galera - o público - respondeu de imediato. é interessante demais sentir-se movimentando o que de outra forma ficaria quieto.
mas nada é certo. talvez eu tenha imaginado esse jogo. embora creie que não.
sentirei falta do geraldo, o maconhado.
mas confesso que foi sumamente difícil encontrar o tom certo para a cena. eu tenho dificuldade imensa em decorar textos e se isso acontece já me parece quase um milagre. o resto é ganho. o resto é quase demais.
outro personagem de ovelhas é o amigo do rapaz do cartório. eu entro duas vezes em cena, a primeira falando até que alguma coisa mais extensa, e faço o papel do interlocutor do sujeito. até que tentei dar um ar ao personagem mais aprofundado, mas o tempo sempre foi curto e o negócio foi sempre foi não deixar a peteca cair. creio haver contribuído.
sentirei também falta de entrar em cena para fazer o sujeito - cuja camisa nem lavei esse tempo todo - acabei me esquecendo.
bom, hoje termina. e começa outra lide, que venho acompanhando há semanas. tentando ajudar. como sempre.
agradeço a toda a galera a força toda. foi ótimo, maravilhoso até.
como diz o marião, se a gente não se divertir não vale.
faço dois papéis em cada uma. são mais de 17 integrantes em cada peça, por isso chega a ser um baita privilégio fazer mais que um papel.
antes, eu havia feito dias e noites, do lucas mayor, que ficou uns 3 meses em cartaz, e à queima-roupa, de e com o marião, que ficou a mesma leva.
em todas as peças aprendi muito. venho lendo em simultâneo diversos livros sobre atuação e sentido e colocado em prática algumas lições. mas como em tudo que se refere a arte o aprendizado é sempre eterno.
comento alguma coisa.
em ovelhas, um dos meus personagens é um maconhado.
a maior parte do tempo ele só diz monossílabos - "é" ou "só" -, e as (quase sempre) breves frases que fala saem como que em transe. o transe é a sacada. desde sempre o marião me diz para estender as palavras o máximo possível, e o nelsinho também me deu o toque.
minha principal vivência esse tempo todo dessa peça foi a curtição de ver o pessoal - público - respondendo com risadas e outras manifestações a trejeitos (meus) que (creio) atribuíram mais força à cena. lembro-me de quando sorri como um idiota a frases ditas pelo pablo e como a galera - o público - respondeu de imediato. é interessante demais sentir-se movimentando o que de outra forma ficaria quieto.
mas nada é certo. talvez eu tenha imaginado esse jogo. embora creie que não.
sentirei falta do geraldo, o maconhado.
mas confesso que foi sumamente difícil encontrar o tom certo para a cena. eu tenho dificuldade imensa em decorar textos e se isso acontece já me parece quase um milagre. o resto é ganho. o resto é quase demais.
outro personagem de ovelhas é o amigo do rapaz do cartório. eu entro duas vezes em cena, a primeira falando até que alguma coisa mais extensa, e faço o papel do interlocutor do sujeito. até que tentei dar um ar ao personagem mais aprofundado, mas o tempo sempre foi curto e o negócio foi sempre foi não deixar a peteca cair. creio haver contribuído.
sentirei também falta de entrar em cena para fazer o sujeito - cuja camisa nem lavei esse tempo todo - acabei me esquecendo.
bom, hoje termina. e começa outra lide, que venho acompanhando há semanas. tentando ajudar. como sempre.
agradeço a toda a galera a força toda. foi ótimo, maravilhoso até.
como diz o marião, se a gente não se divertir não vale.
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