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sobre hipóteses para o amor e a verdade

já na entrada recebo ligação de um cara que se diz contrarregra. ele pergunta alguns negócios e diz se pode me ligar durante a peça. tudo bem.
difícil imaginar que saia algo do que vemos. mas sai.
o rodolfo fala da realidade expandida. de um pesquisador da universidade da carolina do norte (acho, algo azuma).
esse tipo de novidade não costuma me agradar. pois gosto do teatro puro e simples. e do que podemos sentir dele.
mas embarco.
bem no começo, a maria casadevall, linda, chama a atenção no canto direito.
para defender seu personagem, rebola bem na minha frente, entra num clima com o adão, da peça, que quer engravidar milhares (o genghis khan já conseguiu isso), discute, despe-se numa dança sensual, aparece embalada em plástico, toda nua, defende seu papel, e assim vai.
muito gira em torno dela.
mas o que rola é muito mais diversificado.
um pequeno tour pelo brasil. chamadas por celular. risadas retiradas das tiradas. ator (cujo nome não consigo descobrir) me provoca, o homem bomba se defende, tudo acontece meio que de repente, e todos ficam encafifados com tanto dinamismo que parece não levar a nada.
no final, ainda estou vivo. achei fraco.
o espetáculo todo leva tempo para ser digerido. a gente sai meio para lá e para cá.
a opção pelo tema de realidade expandida decepciona um pouco. mas o questionamento é válido.
a roosevelt defende sua existência. a pesquisa continua.

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