o épico, a comédia, e os clássicos que não satisfazem - mais pedro mico, de callado, o retorno ao deserto, de koltés, gente que acredita e um autor
pedro mico, do callado, satisfaz pelo linguajar coloquial, pelas tiradas, e pela coerência dos personagens. lindo deve ser vê-lo encenado - a depender de quem. curta e grossa. um clássico.
mas fico pasmo ao ler o retorno ao deserto, de koltés. interessante a contraposição dos personagens, como se fossem energias da natureza. tudo numa linha fina entre a realidade e o sonho. muito interessante mesmo. há tempos não lia nada tão interessante.
mando mensagem à maria casadevall e ela topa responder às perguntas. exulto. muito legal como esse pessoal jovem acredita. estou no caminho certo, acreditando nesses que jogam o sangue no palco. agora o próximo será o rodrigo bolzan. daqui a pouco.
encontro o nelson campacci (fernando grecco) por email e comprovo: ele ganhou sim um prêmio este ano com vila moscou, teatro épico. teremos de nos encontrar. muito a trocar.
* * *
já finalizando a hora do teatro épico no brasil, da iná, e realmente me pego lembrando da eca. das discussões da época, que, se não eram o que de mais importante poderia haver, era uma certa localização nas questões.
sim, o teatro épico tem o que dizer, e realmente não me satisfaz esse teatro que leio aqui e acolá, e olha que compro os melhores, somente os melhores. ibsen (quando nós, os mortos, despertamos - a última, antes da trombose). koltés. callado. não retomo shakespeare por certo comodismo. muitos dos argumentos da iná batem fundo. mas por outro lado não me rendo apenas ao intelecto. quero sim algo que me preencha de outras formas.
e eis que encontro o nelsol campacci, de memória na eca, com peça épica com os irmãos guimarães. bicho, que estranho. ele, lutando por grana. eu, aqui viajando comigo mesmo. mas trajetórias simpáticas, as nossas.
agora pego novamente a hierofania do milaré. e busco acelerar as reflexões. para logo tentar o mário peixoto. se o filho adotivo sumiu, o que fazer. é preciso encená-lo. e se não tenho quem me apoie, vou com o que posso conseguir.
lembro-me também de pegar falabella. e de gostar. comédia tem sim também bastante a oferecer. mas será preciso bater mais fundo. com marxismos e quejandos, inclusive.
mas fico pasmo ao ler o retorno ao deserto, de koltés. interessante a contraposição dos personagens, como se fossem energias da natureza. tudo numa linha fina entre a realidade e o sonho. muito interessante mesmo. há tempos não lia nada tão interessante.
mando mensagem à maria casadevall e ela topa responder às perguntas. exulto. muito legal como esse pessoal jovem acredita. estou no caminho certo, acreditando nesses que jogam o sangue no palco. agora o próximo será o rodrigo bolzan. daqui a pouco.
encontro o nelson campacci (fernando grecco) por email e comprovo: ele ganhou sim um prêmio este ano com vila moscou, teatro épico. teremos de nos encontrar. muito a trocar.
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já finalizando a hora do teatro épico no brasil, da iná, e realmente me pego lembrando da eca. das discussões da época, que, se não eram o que de mais importante poderia haver, era uma certa localização nas questões.
sim, o teatro épico tem o que dizer, e realmente não me satisfaz esse teatro que leio aqui e acolá, e olha que compro os melhores, somente os melhores. ibsen (quando nós, os mortos, despertamos - a última, antes da trombose). koltés. callado. não retomo shakespeare por certo comodismo. muitos dos argumentos da iná batem fundo. mas por outro lado não me rendo apenas ao intelecto. quero sim algo que me preencha de outras formas.
e eis que encontro o nelsol campacci, de memória na eca, com peça épica com os irmãos guimarães. bicho, que estranho. ele, lutando por grana. eu, aqui viajando comigo mesmo. mas trajetórias simpáticas, as nossas.
agora pego novamente a hierofania do milaré. e busco acelerar as reflexões. para logo tentar o mário peixoto. se o filho adotivo sumiu, o que fazer. é preciso encená-lo. e se não tenho quem me apoie, vou com o que posso conseguir.
lembro-me também de pegar falabella. e de gostar. comédia tem sim também bastante a oferecer. mas será preciso bater mais fundo. com marxismos e quejandos, inclusive.
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