venho participando há duas semanas de minha primeira peça profissional.
chama-se dias e noites, é do lucas mayor, e é dirigida pelo mário bortolotto, que foi quem me convidou.
haveria muito a falar a respeito, e este é apenas o primeiro post sobre o assunto.
a peça é forte e varia momentos de densidade dramática e comicidade subentendida ou escrachada.
a primeira cena, com a helena cerello e o maurício bittencourt, é bem sutil e bonita.
o mau achega-se lá no fundo do palco, e é nesse momento, muito triste e sutil, que eu o vejo em cena.
sinto uma tristeza sutil ao ver essa cena, e a peça mostra então a que veio - não à toa o mau encerra a peça, numa pose forte e dramática.
segue uma cena com o eldo e a gabi, em que ele faz um cinquentão que, de acordo com o lucas, busca dar um golpe. ela, com 20 anos e pouco, está apaixonada por ele. assisti ao final dessa cena nos ensaios e fiquei muito comovido.
a terceira cena é com a helena e eu. eu faço um acadêmico que se apaixona por uma garota louca de 21 anos. ele se sujeita a situações inconcebíveis movido pela paixão e vai falar com helena - coincidentemente o mesmo nome da atriz -, que foi sua primeira esposa. é uma cena escrachadamente cômica à la woody allen.
a quarta cena mostra um casal chegando da balada, ela completamente bêbada e ele, tentando manter o controle. a toty e o eldo fazem a cena, que é a mais densa de todas, cheia de momentos de parada e quebradeira emocional. é forte.
a última cena mostra uma garota, a gabi, e sua mãe, a toty, que aparecem na casa do ex-marido da mãe, que está passando por problemas de saúde - cuja gravidade não se sabe. elas não param de falar e há uma mensagem subentendida que fica clara no esforço hercúleo que ele faz ao falar. termina de forma inacreditavelmente forte. eu choro, sempre.
para quem fica na coxia, como eu, esperando entrar no palco, tudo são luzes e sombras.
comentarei mais com o passar do tempo.
chama-se dias e noites, é do lucas mayor, e é dirigida pelo mário bortolotto, que foi quem me convidou.
haveria muito a falar a respeito, e este é apenas o primeiro post sobre o assunto.
a peça é forte e varia momentos de densidade dramática e comicidade subentendida ou escrachada.
a primeira cena, com a helena cerello e o maurício bittencourt, é bem sutil e bonita.
o mau achega-se lá no fundo do palco, e é nesse momento, muito triste e sutil, que eu o vejo em cena.
sinto uma tristeza sutil ao ver essa cena, e a peça mostra então a que veio - não à toa o mau encerra a peça, numa pose forte e dramática.
segue uma cena com o eldo e a gabi, em que ele faz um cinquentão que, de acordo com o lucas, busca dar um golpe. ela, com 20 anos e pouco, está apaixonada por ele. assisti ao final dessa cena nos ensaios e fiquei muito comovido.
a terceira cena é com a helena e eu. eu faço um acadêmico que se apaixona por uma garota louca de 21 anos. ele se sujeita a situações inconcebíveis movido pela paixão e vai falar com helena - coincidentemente o mesmo nome da atriz -, que foi sua primeira esposa. é uma cena escrachadamente cômica à la woody allen.
a quarta cena mostra um casal chegando da balada, ela completamente bêbada e ele, tentando manter o controle. a toty e o eldo fazem a cena, que é a mais densa de todas, cheia de momentos de parada e quebradeira emocional. é forte.
a última cena mostra uma garota, a gabi, e sua mãe, a toty, que aparecem na casa do ex-marido da mãe, que está passando por problemas de saúde - cuja gravidade não se sabe. elas não param de falar e há uma mensagem subentendida que fica clara no esforço hercúleo que ele faz ao falar. termina de forma inacreditavelmente forte. eu choro, sempre.
para quem fica na coxia, como eu, esperando entrar no palco, tudo são luzes e sombras.
comentarei mais com o passar do tempo.
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