nunca assisti uma novela como assisto amor à vida.
agora entendo a fissura que o espectador tem com reviravoltas na trama. agora entendo esse negócio de "novela pegar".
digo, não que entenda, agora eu sinto o drama.
é curioso que no caso de amor à vida sinto que todos os personagens possuem demasiadas arestas, e que são elas que lhes permitem criar subtramas que, de alguma forma, cativam o espectador.
temos a gorda que se separa para se aceitar melhor.
temos a amiga da gorda que não consegue se separar de um sujeito que é casado com uma advogada que lhe dá chifre com a primeira (amiga da gorda).
temos a piranha que casa com um homem muito mais velho para se vingar.
temos a esposa do sujeito mais velho que condenou à cadeia a babá que não conseguiu evitar a morte do filho.
temos o filho caçula que aprontou com quase todos e que agora está na merda, vendendo cachorro quente.
temos a médica, filha do homem mais velho, que teve uma filha com um sujeito que é artista reconhecido, mas que ficou longe dela por toda a vida desta última porque aquele filho caçula, com ciúmes, jogou a menina numa caçamba.
temos a esposa do filho caçula que não o vê mais e que o quer na cadeia por ter levado sua mãe a ser presa.
muitas tramas, tramas até demais. que não deixam a peteca cair.
e é curioso que nunca antes eu tenha me sentido cativado por uma trama romanesca desse calibre - e meio mexicana, venhamos e convenhamos.
não sei o que todo mundo acha disso, novela é sempre um desperdício de tempo, mas, depois de um dia cansativo, é um relaxante, sim, e ajuda a colocar a cabeça no lugar, a se sentir socializado, pelo menos. quem diria.
enquanto isso, deixo minhas leituras para trás. se bem que as retomo de madrugada. mas só de madrugada.
agora entendo a fissura que o espectador tem com reviravoltas na trama. agora entendo esse negócio de "novela pegar".
digo, não que entenda, agora eu sinto o drama.
é curioso que no caso de amor à vida sinto que todos os personagens possuem demasiadas arestas, e que são elas que lhes permitem criar subtramas que, de alguma forma, cativam o espectador.
temos a gorda que se separa para se aceitar melhor.
temos a amiga da gorda que não consegue se separar de um sujeito que é casado com uma advogada que lhe dá chifre com a primeira (amiga da gorda).
temos a piranha que casa com um homem muito mais velho para se vingar.
temos a esposa do sujeito mais velho que condenou à cadeia a babá que não conseguiu evitar a morte do filho.
temos o filho caçula que aprontou com quase todos e que agora está na merda, vendendo cachorro quente.
temos a médica, filha do homem mais velho, que teve uma filha com um sujeito que é artista reconhecido, mas que ficou longe dela por toda a vida desta última porque aquele filho caçula, com ciúmes, jogou a menina numa caçamba.
temos a esposa do filho caçula que não o vê mais e que o quer na cadeia por ter levado sua mãe a ser presa.
muitas tramas, tramas até demais. que não deixam a peteca cair.
e é curioso que nunca antes eu tenha me sentido cativado por uma trama romanesca desse calibre - e meio mexicana, venhamos e convenhamos.
não sei o que todo mundo acha disso, novela é sempre um desperdício de tempo, mas, depois de um dia cansativo, é um relaxante, sim, e ajuda a colocar a cabeça no lugar, a se sentir socializado, pelo menos. quem diria.
enquanto isso, deixo minhas leituras para trás. se bem que as retomo de madrugada. mas só de madrugada.
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