Rodrigo Contrera A sabedoria popular diz que a gente não leva nada da vida, tirando quem sabe a lembrança. É muitas vezes desse tipo de argumento que muitos, premidos às vezes por necessidades econômicas, acham força para continuar. Não se deixam afetar pelas adversidades, e muitas vezes as superam. Essas pessoas não são bem idealistas: estão mais vacinadas contra ilusões. Outros, mais pessimistas, tendem a depositar mais fé naquilo que conquistam, que dá para pegar, que é material – dinheiro, mulher, etc. Estes não se preocupam muito com a suposta vida após a morte. Lutam por coisas que lhes fazem bem agora, enquanto estão vivos. Também não dão tanta importância a valores (como paixão, amor, etc.) ou a sensações. Todos nós enfrentamos dificuldades, é certo. Há aqueles que sabem lidar melhor com elas, e outros que não o conseguem. Durante as aflições, surge a dor. Diante da dor, a gente pode capotar ou resistir. Passada a dor, algo sempre fica. Às vezes como resultado aparecem ...
Foto: Kenn Yokoi