Pouco a dizer. Não consegui entrar na peça. Muito texto, muito, muito, quase demais. Referências à fé, à violência do trato com o outro, à busca desesperada por algum sentido, à contemporaneidade líquida (Bauman, aqui?). Muito movimento, rock básico, efeitos mínimos de luz, tudo meio chapado. No fundo, não gostei. Mas entendo que ando meio por fora do panorama mundial e daquilo que a arte contemporânea pode querer dizer. Talvez seja só eu mesmo por fora. Talvez a leitura para outros seja bem mais palatável. Para mim, foi difícil. Também porque lembrei-me dela repetidas vezes. Muitas vezes. Não supero, não superei, ainda. Ficou a superficialidade do comentário. Outro dia, outro.
Foto: Kenn Yokoi